Quinta-feira, 18 de Agosto de 2005
Não tenham dúvidas, a sesta é o melhor que existe para o equilíbrio que necessitamos para aguentar os males de que sofremos.
Hoje passei a manhã em repartições públicas e se não fosse a sesta, de que acabei de acordar, não sei se aguentaria o resto do dia.
Não, não tem nada a ver com os Trabalhadores, esses são tão vítimas quanto nós.
Nem tão pouco com os computadores, às carradas deles, não. O mal está na "BURROCRACIA" de quem nos dirige. Mas atenção, está a chegar mais um momento em que podemos dizer coisas, e o melhor , a meu ver, é ignorá-los, votar em branco, dar assim um cartão, não amarelo, mas vermelho a esses carreiristas que teimam em nos desgovernar.
Para terminar, um poema de David Mourão-Ferreira:
LEGENDA
Nada garante que tu existas
Não acredito que tu existas
Só necessito que tu existas
Sexta-feira, 12 de Agosto de 2005
Continua o silêncio relativamente ao vencedor do Prémio José Afonso deste ano, ganho por José Medeiros, também conhecido por Zeca Medeiros ou simplesmente "Zeca".
TORNA - VIAGEM é o título do albúm que lhe trouxe a merecida vitória, e que fora do ciclo dos amigos pouca divulgação tem, mas eu aconselho a uma audição, atenta e veneranda e que sirva de aperitivo para o conhecimento de uma obra multifacetada e sempre cheia de merecimento.
E tal como o Zeca aqui estou eu a lembrar outro grande nome das letras açoreanas, Emanuel Félix.
TRISTES NAVIOS QUE PASSAM
Tristes navios que passam
na hora da nossa vida
na hora da nossa morte
escuros vasos de guerra
cargueiros tanques paquetes
brancos navios de vela
levam óleo levam ódio
luxo lixo das cidades
levam gente gente gente
deixam ficar nostalgia
tristes navios que passam
na hora da nossa morte
na hora da nossa vida
Domingo, 7 de Agosto de 2005
Tenho-me dado bem com as férias.
Durmo a sesta todos os dias, o que é um regalo.
Não me digam que ainda não experimentaram?
Agora, vou para a praia, até outro dia, depois falamos.