Não sou muito de comemorações de dias "d'isto e daquilo".
Porém, neste particular caso, não posso ficar indiferente, depois de uma vida , à roda dos livros e das suas leituras, ao serviço das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian.
Falar do, preponderante, papel que esta instituição teve e continua a ter na difusão da leitura pública, em Portugal, é desnecessário. Só os mal intencionados o poderão negar.
Mas falar dos livros e das leituras é outra coisa e por isso, para assinalar este dia vou aqui deixar um "poema", de Maria Isabel César Anjo.
Agora vou ler.
Começar no princípio
as histórias que ouvia.
Agora vou ler
as histórias que ouvia
mas que não sabia.
Agora vou ler
aquelas histórias
que todos já sabem
mas eu não sabia.
Agora vou ler
e entender
o que está nos lvros
e que não sabia.
Agora vou ler
e entender
o que vou escrever
e que não sabia
Agora vou ler
e entender
o que vou dizer:
amor.
Agora sim,
agora sei ler.
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