Quinta-feira, 8 de Junho de 2006
Alertado pela foto, hoje publicada na primeira página do Público, decidi recuar quatro décadas e pôr à discução uma "lição", do livro de leitura para a 4ª classe, aprovado oficialmente, por despacho ministerial, para se ver e confrontar com o que hoje se faz e/ou, pertende fazer.
O ESTADO NOVO
Implantou-se a República em Portugal em 1910.
Homens de fraca preparação para o governo ficaram à frente do PaÃs, com um
Parlamento que os partidos polÃticos desprestigiavam.
O povo, desorientado por enganadoras e falsas ideias, deixava-se arrastar para a
indisciplina e para a desordem.
As forças produtoras da Nação eram abandonadas e a administração tornara-se ruinosa.
Ao exército faltava disciplina e o povo assistia a constantes lutas partidárias. Era grande
o desprestÃgio de Portugal no estrangeiro.Só um parte de exército, qu se conservava fiel
aos princÃpios do mais puri nacionalismo, poderia salvar o PaÃs.
E o general Gomes da Costa, compreendendo isso, proclamou a revolta contra esse
estado de coisas, pondo-se à frente das suas tropas, em 28 de Maio de 1926, na cidade de Braga, e marchando sobre Lisboa. Era a Revolução Nacional.
Estabeleceu-se logo uma ditadura militar.
Respirava-se já uma atmosfera de segurança e de bem-estar. Mas o desequilÃbrio orçamental era apavorante. Tornava-se urgente remediar o mal .
Em Março de 1928, è leito o Presidente da República o Senhor General Carmona, figura de grandes virtudes morais e cÃvicas. E em Abril do mesmo ano, toma conta da Pasta das Finanças, o Senhor Doutor Oliveira Salazar, que mais tarde, assumiu a chevia do Governo.
Os Portugueses confiaram nestes dois chefes: Carmona e Salazar.
Uma nova consciência nacional se formou.
Começaram então os melhoramentos rurais, a construção de estradas, escolas, edifÃcios públicos, hospitais, casas económicas, portos. Surge uma Armada de barcos modernos e um Exército bem equipado. Cria-se a Aviação Militar.
Salazar, em dez anos, consegue reduzir a dÃvida pública em cerca de milhão e meio de contos.
Depois, consegue equilibrar o Orçamento.
Mas há mais ainda a fazer: povoam-se as matas e parques florestais, financia-se a agricultura. fazem-se empréstimos à s ProvÃncias Ultramarinas.
Nascem depois os Bairros Sociais, constroem-se grandes pontes, aumenta-se a rede telefónica e telegráfica, restauram.se monumentos, constrói-se o Estádio Nacional e edificam-se liceus e escolas superiores.
Reforma-se o ensino que passou a orientar-se pelos princÃpios de doutrina e moral cristãs.
Criam-se escolas primárias e secundárias.
Institui-se a Legião e a Mocidade Portuguesa. que tem por fim estimular a devoção à Pátria no sentimento da ordem, no gosto da disciplina e no culto do dever militar.
E a Constituição PolÃtica, o Acto Colonial, o Estatuto do Trabalho, são leis que consolidam a doutrina do Estado Novo, realizamdo no enfraquecido Portugal, uma ressurreição maravilhosa.
O Chefe de Estado visita as nossas possessões do Oriente e Ocidente Africano e assim se robustece um novo conceito de Império.
Salazar tornou, desta maneira, inteiramente verdadeiras, as palavras por ele proferidas em 1934:
"Com mãos carinhosas, tomámos esta pobre Nação, morta de saudades, desalentada, escarnecida, e fizemo-la reviver."
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Obedece e saberás mandar.
Mandar não é escrvizar: é dirigir. Quanto mais fácil for a obediência, mais suave é o
mando.
Salazar
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Os acontecimentos dos últimos dias, mostram-nos que a roda da vida, se não a furarmos, para lá caminha.
Temos o FUTURO nas nossas Mãos, não o podemos hipotecar, delegando os nossos poderes, numa atitude conformista. Não nos devemos calar.
De
Emiéle a 9 de Junho de 2006 às 21:47
Excelente, meu amigo!
sabes que já há muito quem não só não o saiba como até nem acredite bem...
Eu em Abril, no meu blog, deixei todos os dias uma historieta do 24 de Abril (consegui arranjar as 30!) e algumas pessoas ficavam pasmadas.
Esquece-se com facilidade...
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