Voltando ao Alqueva, hoje falo da sua envolvência e de todas as maravilhas que rodeiam todo aquele imenso plano de água.
Mostro-vos hoje, duas fotos da minha neta Sofia que, apesar dos seus seis anos, já demonstra grande sensibilidade para a fotografia.
Promenor de Monsaraz.
Campos de Monsaraz, vistos do castelo.
Chamam-lhe, O GRANDE LAGO!
Na verdade, é. É mesmo um deslumbramento e vale a pena vê-lo em toda a sua extensão, de cerca de trinta quilómetros, par além dos imensos braços que cobrem terras, antes incultas.
Foi neste imenso lago que estive, uma semana, tentando compreender as mudanças efectuadas e as que se avizinham.
Quanto às primeiras, de referir o desenvolvimento turístico. Uma imensidão de turísmos rurais, proliferam por lá. Uns com qualidade, outros nem tanto. A nós, calhou-nos um monte alentejano. Toscamente mobilado, este emprendimento,
gerido por uma subdita inglesa, foi em princípio agradável, até ao momento em que começou a faltar a água, para as mais variadas necessidades. Depois as crianças, sempre a necessitar de cuidados higiénicos, e a falta de comunicação da proprietária, aliada a uma displicência, enorme, em resolver a situação. trouxe um mau estar que culminou com o abandono permaturo das instalações.
Chama-se, MONTE BRANCO, e não o aconselho a ninguém.
Pena que, instituições como a ASAE, não visitem com assiduidade, estes vendilhões de sonhos que, na nossa terra, abusam do facto de serem, como estrangeiros, tratados com toda a parcimónia.
Aí vou eu, de regresso às origens.
A caminho do Alqueva, para disfrutar da calma e do sossego, que por lá se respira.
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