Não tenho por hábito ler este tipo de jornais, primeiro porque, nas ciddes onde normalmente vivo, não aperecem e depois porque, onde aparecem, não me despertam interesse por aí além.
Com a estadia, aqui na Cidade Invicta, de vez em quando, passo-lhes os olhos por cima. Hoje, peguei no Global e apesar do meu preconceito, tirando um erro de palmatória, encontrei algumas notícias de que gostei.
Comecei por ler a coluna do desporto, e aí fui dar com uma notícia nos desportos motorizados, um dos meus preferidos e deparo-me com o erro. Afirma-se que o piloto de todo o terreno, Nani Roma, da Mitsubichi, é italiano. Falta de conhecimento, total ou então confusão pelo nome, que o apelida e bem de Roma, mas, puro engano, Nani Roma é espanhol e antigo vencedor do Paris-Dakar, em motos.
Depois, duas outras notícias me chamaram a atenção, não pela imprecisão, mas pelo conteúdo, realço: " a posição de Francisco Louçã, sobre o abate de sobreiros, na zona onde se vai construir a nova cadeia. Lembrou que os sobreiros, foram plantados, à cerca de cinco anos e que a sua plantação foi paga pelo estado (todos nós), e pela cominidade europeia e que agora o estado decide, contra a vontade das populações, destruir o que, ao tempo, fez bem, e contruir o que as populações não desejam.
A outra notícia de relevo, diz-nos que os terrenos onde se desenrolou a concentração motard de Faro, no último fim de semana, são propriedade da Diocese do Algarve e que estão reservados para a construção de uma nova urbanização imobiliária. Lindo, ver os desígnios de Deus, metidos na especulação imobiliária, somando para o aumento do cimento, numa zona já tão saturada, dele e numa área, tão sensível como a da ilha de Faro. Coisas de Deus!!!
Há dias em que, o impossível acontece.
Sem nada o fazer prever, um grande amigo, o Vitor Carvalho, deixou-nos.
Andava por Angola, tratando da vida, pensando em investir naquele país irmão, quando, subitamente, nos deixou.
Amigo, dos grandes, cumplice em diversas coisas da vida, companheiro de várias andanças culturais, artífice da arte do vitral, ei-lo que parte, assim, sem se despedir de ninguém.
Uma saudade!
Horas depois, novo telefonema e nova notícia, me ensombrava o dia.
Apesar de muito doente, apesar de sabermos que o inevitável, estava para acontecer, nunca estamos preparados.
A D. Maria Teresa, era mais que a mãe da minha cunhada, Ela era a nossa segunda Mãe, tal o apoio e a amizade que a todos dedicava.
Numa das últimas vezes que esteve, nesta sua terra, onde eu agora vivo, tive o privilégio de passear com ela, numa visita que fizemos às plantações de chá do Porto Formoso.
Nesta pequena, mas sentida homenagem, deixo aqui uma fotografia em que, tem por companhia a minha mulher.
Paz, à sua alma!
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