Não consigo resistir.
Acabado de chegar do almoço, tarefa demasiadamente importante para não ser referida, eis-me aqui a dizer, onde fui, o que comi e principalmente a mostar o ambiente, onde foi.
Pois bem a ementa constou de um cozido de grãos, uma sopa da panela e um lombo de porco assado. O vinho, foi tinto, da casa e o acolhimento do Sr. Joaquim Bação, o anfitrião, que tão bem sabe receber.
Sem ter estrelas, no "guia michelin", tomaram muitos, dos estrelados, servir com a qualidade que estes servem.
Sem dúvida, a visitar!
Esta, é a lembrar-me dos meus netos, mas dedico-a, a toda a gente.
Faz hoje quinze dias, que aconteçeu o nascimento da Maria, a minha neta mais nova.
Assiná-lo o facto, com beijinhos para ela, pais e irmãos.
Ontem, voltei a pisar terras da Península Ibérica.
Voei na SATA, directamente para o Porto, onde me deparei com um belíssimo aeroporto e um ótimo serviço de bagagens. Lisboa, não perdia nada em copiar pois não se extraviariam tantas malas.
O reencontro com os filhos e netos foi bastante reconfortante e ver a neta nasciturna, já em casa, foi compensador.
Hoje, manhã cedo, o João, foi, finalmente, tirar o gesso.
Pai e filho rumaram ao S. João para o efeito e, à hora do almoço regressaram.
Ei-lo, à chegada, ainda um tanto estranho, depois de sete semanas de gesso.
Ainda um pouco receoso, mas cheio de vontade de retornar a andar, vai ter que fazer uma aprendizagem, muito cuidadosa, para que tudo, volte à normalidade.
Eu, estou feliz, por os ver assim!
Cá está ela, a Maria, junto à mãe, acabadinha de nascer.
De longe, o avô, babado, deseja-lhe a maior sorte do mundo!
Há dias em que, o impossível acontece.
Sem nada o fazer prever, um grande amigo, o Vitor Carvalho, deixou-nos.
Andava por Angola, tratando da vida, pensando em investir naquele país irmão, quando, subitamente, nos deixou.
Amigo, dos grandes, cumplice em diversas coisas da vida, companheiro de várias andanças culturais, artífice da arte do vitral, ei-lo que parte, assim, sem se despedir de ninguém.
Uma saudade!
Horas depois, novo telefonema e nova notícia, me ensombrava o dia.
Apesar de muito doente, apesar de sabermos que o inevitável, estava para acontecer, nunca estamos preparados.
A D. Maria Teresa, era mais que a mãe da minha cunhada, Ela era a nossa segunda Mãe, tal o apoio e a amizade que a todos dedicava.
Numa das últimas vezes que esteve, nesta sua terra, onde eu agora vivo, tive o privilégio de passear com ela, numa visita que fizemos às plantações de chá do Porto Formoso.
Nesta pequena, mas sentida homenagem, deixo aqui uma fotografia em que, tem por companhia a minha mulher.
Paz, à sua alma!
O que vale é que, ele, é rijo!
Está assim há uma semana, e se amanhã, for engessado, tem para mais um mês. E tem só, dois anos...
Volto ao meu neto.
Faz amanhã oito dias que o João fracturou o fémur da perna direita e desde essa noite, está no hospital, imobilizado com a perna esticada a fim de reduzir a lesão.
Segundo as últimas informações, só na próxima terça ou quarta-feira, será engessado e poderá regressar a casa, onde prosseguirá a recuperação.
Dói-me o coração, pensá-lo, numa cama de hospital, imobilizado com as duas perninhas sujeitas à imobilização, a fim de não fazer luxação na anca e já prevejo o tormento que irá passar, nas próximas, três ou quatro semanas, engessado desde a anca até ao pé, na perna direita e até ao joelho, na perna esquerda, até ao joelho.
Resta a esperança de que fique sem sequelas, já que o sofrimento, ninguém lho pode tirar.
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