Acontecimento de uma tão grande importância, não podia deixar de fazer parte das notícias do ESTOUNASESTA, razão porque aqui vos trago o programa.
SEMANA DA CULTURA AçORIANA NO SãO LUIZ 02 MAR 2010 a 07 MAR 2010 | 00:00 Semana da Cultura Açoriana no São Luiz 25 ANOS DE MÚSICA ORIGINAL NOS AÇORES LANÇAMENTO 2 MAR TERÇA ÀS 18H30 JARDIM DE INVERNO ENTRADA LIVRE Classificação a definir Lançamento do songbook, CD e DVD de um projecto ambicioso, dedicado à canção de autor açoriana; um olhar sobre o passado com o qual se pretende ajudar a desbravar caminhos para o futuro. Três obras que se complementam entre si e que em conjunto homenageiam e revisitam a profícua produção musical original nos Açores a partir do ano 1982, três registos indispensáveis para a divulgação e compreensão da cultura açoriana e dos seus criadores. Após a apresentação será visionado o DVD. Intervenientes Ana Maria Teixeira da Silva (Directora do Teatro Micaelense), Rafael Fraga (co-autor do songbook, director musical), Augusto Macedo (co-autor do songbook) e José Medeiros (realizador do DVD) OS JOVENS E A CRIAÇÃO ARTÍSTICA NOS AÇORES, HOJE 2 MAR TERÇA ÀS 21H00 JARDIM DE INVERNO ENTRADA LIVRE Na sequência do Concurso LabJovem – Jovens criadores dos Açores, enquanto projecto que visa incentivar a criatividade, servindo de plataforma a uma nova geração de artistas açorianos, propomos o debate entre alguns vencedores das duas edições do concurso e elementos dos júris sobre a temática da criação artística nos Açores ou promovida por açorianos. Serão apresentadas duas performances de dança, desenvolvidas no âmbito deste programa. A primeira, intitulada 3.1, de Beatriz Oliveira e Maria João Gouveia, e a segunda, apresentada pela primeira vez no âmbito do Concurso Europeu Do you speak European?, com coreografia de Maria João Gouveia, e executado pelas alunas da Escola de Dança Ana Cymbron. Intervenientes Paulo Teixeira da Silva (Design Gráfico), Gonçalo Tocha (Vídeo), Joana Dias (Ilustração), Cátia Guimarães (Artes Plásticas), Beatriz Oliveira (Dança) e Maria João Gouveia (Dança). EXTENSÃO DA MOSTRA LABJOVEM DE 2 a 7 MAR TODOS OS DIAS NO HORÁRIO DA RESTANTE PROGRAMAÇÃO ENTRADA LIVRE Exposição de alguns trabalhos vencedores das edições do LabJovem – Jovens criadores dos Açores, 2007 e 2009 nas áreas de Ilustração, Design gráfico, Fotografia, Vídeo, Artes Plásticas e Dança. OS AÇORES E A ARQUITECTURA 3 MAR QUARTA ÀS 18H30 JARDIM DE INVERNO ENTRADA LIVRE A arquitectura nos Açores tem suscitado um crescente interesse junto de investigadores e público em geral. A formulação das principais características da arquitectura popular ou vernácula em contraponto com a dita erudita constitui motivo essencial para uma revisitação por parte de especialistas que se têm dedicado ao seu estudo. Simultaneamente, será abordada a arquitectura contemporânea, que nos últimos anos conheceu um incremento de qualidade e quantidade no território açoriano. Acompanha este painel uma exposição sobre a arquitectura conhecida por “Estilo Micaelense”. Intervenientes Manuel Graça Dias (moderador), João Vieira Caldas (Arquitectura Popular), Isabel Soares de Albergaria (Arquitectura Erudita) e José Manuel Fernandes (Arquitectura Contemporânea) VITORINO NEMÉSIO – E DEPOIS… OS AÇORES E A LITERATURA 4 MAR QUINTA ÀS 18H30 JARDIM DE INVERNO ENTRADA LIVRE Do ‘viveiro’ açoriano de que falava Vitorino Nemésio, saiu ele próprio já na peugada de outros. Figura ímpar no meio cultural açoriano e nacional, Nemésio não tem sido esquecido e tem sido continuado por uma geração prolífica que o tem presente mesmo quando dele se distancia e se enfronha por novos caminhos. Intervenientes Nuno Costa Santos (moderador), Fernando Cristovão, Onésimo Teotónio de Almeida, Vasco Pereira da Costa, um outro interveniente a anunciar ZECA MEDEIROS CAFÉ CONCERTO 4 MAR QUINTA ÀS 23H30 JARDIM DE INVERNO M/3 Autor de séries como Xailes Negros, Mau Tempo no Canal ou Gente Feliz com Lágrimas, Zeca Medeiros é um artista multifacetado com obra feita na música, no cinema, na televisão e no teatro. O seu trabalho Torna-Viagem foi agraciado com o prémio José Afonso em 2005. PREÇÁRIO €5 25 ANOS DE MÚSICA ORIGINAL NOS AÇORES CONCERTO 5 E 6 MAR SEXTA E SÁBADO ÀS 21H00 SALA PRINCIPAL M/3 Em 1982, os Construção deram o mote a uma nova fase de produção musical original nos Açores, sustentada nos anos seguintes pela extensa produção de ficção da RTP-Açores e consolidada com os inúmeros compositores e intérpretes que, entretanto, se afirmaram bem além das fronteiras das ilhas. Agora, passados vinte e cinco anos, o Teatro Micaelense propõe um novo olhar sobre alguns dos temas mais emblemáticos da canção de autor açoriana, apresentado por um ambicioso naipe de músicos que leva a palco um espectáculo inovador e requintado, servido por arranjos exclusivos de Rafael Fraga. PREÇÁRIO €8 a €15 (com os habituais descontos SLTM) ANTHERO - O PALÁCIO DA VENTURA TELEFILME – RTP AÇORES 5 MAR SEXTA ÀS 23H00 JARDIM DE INVERNO ENTRADA LIVRE Classificação a definir “Pretendo desvendar os mistérios e grandezas de um homem extraordinário. Se conseguir passar essa mensagem a quem conhece menos bem a vida e obra de Antero de Quental, cumpro a minha missão.” Realização José Medeiros ORQUESTRA ANGRAJAZZ BAILE 6 MAR SÁBADO ÀS 23H30 JARDIM DE INVERNO M/12 Orquestra Angrajazz é um projecto de formação musical na área do jazz, levado a cabo pela Associação Cultural Angrajazz desde 2002, com o apoio da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e da Direcção Regional da Juventude. É constituída por jovens músicos residentes na Ilha Terceira, Açores a maior parte dos quais oriundos de filarmónicas e é dirigida pelos músicos Pedro Moreira e Claus Nymark. A Orquestra Angrajazz tem participado deste então no Festival Internacional de Jazz de Angra do Heroísmo, e tem tocado em vários palcos dos Açores e no Festival de Jazz do Funchal em 2003. Em Maio de 2006, lançou o seu primeiro CD, intitulado Orquestra Angrajazz com Paula Oliveira. Já tocou com grandes nomes do jazz nacional como Paula Oliveira, Mário Laginha, Zé Eduardo, Afonso Pais, Mário Barreiros e Hugo Alves, que acompanharam a orquestra nas suas várias apresentações no Festival Angrajazz. PREÇÁRIO €5 ORQUESTRA REGIONAL LIRA AÇORIANA 7 MAR DOMINGO ÀS 17H30 SALA PRINCIPAL M/3 A Orquestra Regional Lira Açoriana foi criada em 1998 por iniciativa da Presidência do Governo dos Açores/ Direcção Regional da Cultura. Dirigida pelo maestro António Melo, a Lira Açoriana compõe-se de uma centena de jovens músicos recrutados em dezenas de filarmónicas dos Açores. Com um diversificado repertório de música ligeira e erudita, a orquestra serve de suporte ao aperfeiçoamento das bandas da Região, assumindo-se como símbolo da unidade regional. Entre as actividades que já desenvolveu contam-se as participações na Expo’98, em Lisboa e na Expo Am Meer, na Alemanha, além de concertos em vários pontos do País e da Região. PREÇÁRIO ESPECIAL €5 (sem lugares marcados) GASTRONOMIA Ao longo da semana, a ementa do Spot São Luiz incluirá pratos característicos da gastronomia açoriana. Haverá ainda oportunidade de degustar os produtos açorianos nas happy hours do Jardim de Inverno (em articulação com a programação). Co-Produção Teatro Micaelense e Direcção Regional da Cultura Co-Apresentação SLTM Alto Patrocínio Governo Regional dos Açores | ||
Propositadamente e dado a qualidade do programa, não saliento nenhuma actividade, antes os convido a verem, todas ou a maior parte.
Já todos sabemos que houve um incêndio no prédio do HOT, que o impede de funcionar.
Sabemos também que o prédio é propriedade da Câmara Municipal e que o ineterrupto funcionamento do HOT CLUBE é, por demais razão para a sua continuidade, naquele local.
Mudá-lo, seria uma machadada, imensa, na história da música em Portugal. Daí o entendermos perfeitamente e apoiarmos a atitude da Direcção, ao não caucionar a mudança para a sala 3 do S. Jorge, ainda por cima com todas as deficiências, em termos de insonorização e o difícil encaixe na programação das duas instituições.
Daqui da "SESTA", apelamos que se meta mãos à obra, e que se restitua, ao HOT CLUBE DE PORTUGAL, o seu berço original, na Praça da Alegria.
Depois da loucura que foram as últimas semanas, decidimos rumar ao Alentejo e depois como ficava em caminho, viemos até ao Porto, ver os netos.
Por estas razões, só o São Gabriel, me fez vir aqui, Sábado ou Domingo, voltarei, já com notícias dos concertos do Zeca Medeiros, que hoje se iniciam em Lisboa e que no Sábado estará em Faro, onde espero poder vê-lo.
Bacalhau Guisado à Lisboa Antiga
Ingredientes:
Para 4 pessoas
Confecção:
Demolham-se as postas de bacalhau em água fria durante uma noite.
Lava-se e corta-se o tomate às rodelas. Faz-se o mesmo às cebolas, às batatas e aos alhos.
Escorre-se o bacalhau, escama-se e faz-se em filetes.
Num tacho com o fundo bastante espesso (para não queimar o cozinhado) colocam-se, em camadas alternadas, o tomate, as batatas, as cebolas, o alho e o bacalhau, até se acabarem todos os elementos. A última camada deve ser de batatas. Tempera-se cada camada com pimenta e um pouco de sal.
Junta-se o ramo de salsa atado com as folhas de louro, polvilha-se com o colorau e rega-se com o azeite e a margarina.
Tapa-se o tacho e leva-se a lume brando. Deixa-se cozer sem mexer no tacho. Quando a batata estiver cozida, o cozinhado está pronto.
Não possuindo um tacho com o fundo espesso ou antiesturro, deve colocar-se no fundo do tacho uma camada de ameijoas ou de berbigão, sem areia, ou só as cascas que se guardam de umas vezes para as outras, ou ainda seixos da praia bem lavados. é muito importante não mexer o tacho desde o momento que se leva ao lume para cozer.
“Metam O burro na gaiola
de doiradas grades
e tratem-no a alpista
se quiserem
- é só um despropósito
Mas esperar dele o trinar
Do canário melodioso
É simplesmente tolo.”
Joaquim Namorado viveu entre 1914 e 1986. Nasceu em Alter do Chão, Alentejo, em 30 de Junho.
Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Exerceu durante dezenas de anos o professorado no ensino particular, já que o ensino oficial, durante o fascismo, lhe esteve vedado.
Depois do 25 de Abril, ingressou no quadro de professores da secção de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Cultura (1994).)
Dizem que foi o Joaquim Namorado quem, para iludir a PIDE e a Censura, camuflou de “neo-realismo” o tão falado “realismo socialista” apregoado pelo Jdanov...
Entre muitas outras actividades relevantes , foi redactor e director da Revista de cultura e arte Vértice, onde ficou célebre o episódio da publicação de pensamentos do Karl Marx, mas assinados com o pseudónimo Carlos Marques. Um dia, apareceu na redacção um agente da PIDE a intimidar: “ó Senhor Doutor Joaquim Namorado, avise o Carlos Marques para ter cuidadinho, que nós já estamos de olho nele”...
No concelho da Figueira – considerava-se um figueirense de coração e de acção – chegou a ser membro da Assembleia Municipal, eleito pela APU.
Teve uma modesta residência na vertente sul da Serra da Boa Viagem. Essa casa, aliás, serviu de local para reuniões preparatórias da fundação do jornal Barca Nova.
Muito mais poderia ser dito para recordar Joaquim Namorado, um Cidadão que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada á total defesa dos interesses do Povo.
Nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal Barca Nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa.
Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional.
Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado”.
NOTA:
Aos eleitores de Lisboa, chamo a vossa especial atenção para o último parágrafo da nota biográfica do autor.
Nela está contida toda a vontade e acção que um dito candidato à autarquia lisboeta tem para com a CULTURA.
O episódio que vou contar, deu-se ontem, em pleno dia, entre as 14h30 e as 15h00, à saída do Metro das Laranjeiras, na nossa querida Lisboa, capital deste falido país.
Deslocava-se o meu filho do meio, um homem já na casa dos trinta, para uma entrevista de emprego (possível), quando, no local descrito é abordado por três meliantes, e aqui a côr não conta , até porque era um grupo constituído por diversas cores. Um mais velho, já nos vinte bem medidos e dois, mais jovens, pelos dezoito anos. O contacto, tinha por fim o roubo da sua enxada de trabalho, o computador portátil. Como o abordado, não é de ir às boas, logo os mediu e decidiu entrar em acção, não fosse ele um homem do cinema, sovando convenientemente o mais apessoado. enquanto isso, os dois mais novos, atacaram-no com um pontapé nas costas e numa perna, tendo, um deles, pegado na mala do portátil e fugido. Como o maior já estava fora de combate o meu filho desatou a correr, no encalçe do que lhe levava a "alfaia", pois o outro, menos afoito, fugiu para outro lado. Depois de uma imensa corrida e quando estava proximo de alcançar o alvo, este, decide atirar o computador ao chão e abalar.
Resultado: todo o seu trabalho de anos, danificado e um computador para as urtigas e tudo isto, sem que alguém ajudasse e sem que um qualquer dos pressurosos polícias que abordam multam e prendem, tudo o que não devem, tivesse aparecido e resolvido a situação.
Que segurança para os cidadãos?
Quem poderá ressarcir, quem, de um momento para o outro se viu privado do seu trabalho e dos seus meios de trabalho?
À consideração.
A música hoje apresentada, representa uma singela homenagem ao seu autor e à cidade de Lisboa.
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