Chegou, finalmente, a notícia porque todos ansiávamos.
Passo a divulgá-la:
- Ontem, pelas 01:50 o navio São Gabriel desencalhou do Baixio do Ouro e, dada a situação controlada do casco, devidamente soldado, a seu tempo, pelos peritos mergulhadores, foi rebocado de volta ao Porto de Ponta Delgada pelos rebocadores São Miguel e Pêro de Teive. O S. Gabriel, atracou por volta das 04:00 numa operação algo delicada e que foi acompanhada por meios de comunicação social, devidamente acreditados.
Ainda segundo informações, que reputo de fidedignas, os tripulantes do referido, porta contentores, foram alojados, num hotel, em Ponta Delgada, a fim de recuperarem do esforço e do stress, provocado pela indefinição em que viveram, os últimos dias.
Mário Barradas, natural de Ponta Delgada, onde nasceu no dia 7 de Agosto de 1931, deixou-nos hoje aos 78 anos de idade.
Licenciado em Direito, mas o Teatro foi, desde muito novo, a sua opção, que exesceu em todas as suas principais vertentes: como actor, tradutor, encenador e mesmo autor.
Destaca-se o facto de ter siido um dos fundadores, em 1975, do Centro Cultural de Évora, antecessor do Centro Dramático de Évora (CENDREV), com sede no centenário, Teartro Garcia de Resende.
Segundo um comunicado da actual direcção do CENDREV, é destacado o contributo activo e fundamental para o desenvolvimento teatral português, nas últimas décadas, que Mário Barradas deu, acrescentando o facto de Mário Barradas, não ter sido um homem de consensos. Polémico, agressivo nas suas posiçoes, o seu contributo foi absolutamente determinante para a nossa formação teatral e também humana.
Este açoriano notável, foi també, fundador da Escola de Formação Teatral do CENDREV.
Toda a sua acção, bem como as "sementes", que ao longo dos anos deitou à terra, são bem evidentes, no desenvolvimento cultural do Alentejo.
O escrito da Emiéle sobre os seus ”diabinhos”, lembou-me "os", da “minha rua”.
A “minha rua”, é o meu mundo, da mesma forma que a rua de todos, é o mundo de cada um, mas a minha, é especial.
Nunca me tinha acontecido, nos muitos sítios por onde andei, mas agora, a “minha rua” tem a particularidade de pertencer a duas freguesias, metade para cada uma mas duma forma especial.
Eu explico, poderia ser a partir de um determinado ponto, começar a ser da outra, mas não, é o todo da rua, pelo tracejado que a divide do princípio ao fim, lado direito para a Fajã de Baixo, lado esquerdo para Rosto de Cão (São Roque), isto no sentido Norte-Sul.
Até aqui nada de mal.
O problema coloca-se, quando da limpeza da dita, os varredores de cada freguesia, só limpam o “seu” lado. Tudo bem, desde que limpassem ao mesmo tempo, nos mesmos dias, nada disso, cada um limpa quando lhe apetece.
Acontece que a rua é toda arborizada com plátanos o que lhe confere um infindável número de folhas caídas, todos os dias, que se espalham pela rua toda.
Como é fácil entender, de nada vale limpar de um lado, se o outro não for limpo na mesma altura, o que equivale a dizer que a rua está permanentemente suja e que os quintais e jardins das moradias são, um repositório das folhas que o vento, dispersa a seu belo prazer, por tudo o que é lugar.
Daqui resulta que, praticamente, todos os moradores, já apresentaram queixa nas respectivas Juntas, para que se harmonizem e planifiquem uma limpeza eficaz, coisa que, até ao momento, ainda não teve solução.
Calhou-me agora a vez, de ser eu a fazer o protesto e o facto é que dois dias depois, dois varredores da Junta do meu lado, apareceram e têm estado a fazer a limpeza TOTAL.
Acontece que não possuem, quanto a mim, os instrumentos necessários para uma limpeza conveniente, pelo que, o que limparam de manhã, à tarde já está, de novo sujo, e isto sem ser de “avental”.
Agora um pouco mais centrado com a realidade, direi que o principal, são os pólens, que andam no ar e que a deficiente limpeza, fazem proliferar, agravando a susceptilidade para as alergias, o que no caso do meu agregado familiar, é um facto.
Estou convencido que um “veículo aspirador” de folhas e de outros detritos urbanos, seria o ideal e custeado pelas duas Juntas, em apreço, não seria demasiado dispendioso e a eficácia, essa seria certamente melhorada.
Numa passagem pelo "Público", dou com, esta notícia.
Ora eu, que passo quase diáriamente, frente à casa onde Anthero nasceu, cresce-me um terrível mal estar, verificar a descaracterização a que, esta, está votada.
Nela está instalada, uma casa comercial que descaracterizou a frontaria, colocando portas de vidro, que nada dizem a quem passa, da carga histórica da residência.
De resto só a lápide, insercta na frontaria, indica o sucedido.
Veremos se existe coragem, para a devolver à comunidade, aproveitando, como neste caso, de Vila do Conde para realçar o nascimento e vivência desta importante referência cultural, que sob a "âncora da esperança", decidiu partir.
Uma amiga, decidiu entrar na aventura de abrir uma casa de chá.
Um sítio agradável, onde se pode, para além de beber todos os chás e demais infusões que nos oferece, ler um bom livro, ouvir uma boa música e ver, exposições de arte, que por lá vão passando.
Ambiente de paz e de concórdia, onde sabe bem, passar um naco de tempo.
Vejam, é mesmo no centro de Ponta Delgada, junto ao Museu Carlos Machado.
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