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Enquanto por cá, o tempo está fechado, chove e apetece estar em casa, lá pelos Açores, agora que se comemoram os cinquenta anos da erupção do Vulcão dos Capelinhos, o tempo está bom, de forma que aqui deixo esta imagem.
Mas como eu, estou por cá, no meu Algarve, nada melhor que António Ramos Rosa, para me fazer companhia e partilhar com a blogosfera.
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
Tens razão, é sempre bom trazermos a poesia à colacção.
Nestes dias, mais reflexivos, atiram-me irresistivelmente para ela.
De
Emiéle a 2 de Outubro de 2007 às 08:48
Sabe sempre bem o «momento de poesia». Por acaso tenho andado desleixada lá no Pópulo, vou ver se corrijo esse erro.
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