De
Emiéle a 26 de Dezembro de 2008 às 09:01
Porque não voltar a um poeta assim, que nos diz coisas destas de uma forma magnifica.
Não sei como não foi ainda musicada....
Emiélle, desculpa ter ido, na frente, ao nosso amigo "anónimo" mas, não podia deixar de ser.
Pois o Jorge de Sena, tal como a Maria Helena Vieira da Silva, teve que sair deste país, para ser reconhecido como Grande, que é, ao ponto de ter vozes discordantes, o que só atesta a sua grandeza.
Quanto ao poema várias coisas me pediram que o publicasse, primeiro a posição última do chefe máximo da Igreja Católica e depois a quadra que atravessamos com estes discursos, "elevados" do nosso 1º "sinistro", com os "códigos de trabalho" ou de "desemprego" como seria melhor, lhe chamar.
Por fim, publoquei-o porque gosto e mais, concordo!
Obrigado pela tua cumplicidade.
De
Emiéle a 26 de Dezembro de 2008 às 13:25
Foi realmente um intelectual de uma grande craveira, como sabemos. Nesse período imigrava-se por discordar da doutrina oficial; hoje voltamos a imigrar por desemprego até para gente com formação e cursos superiores. os tempos estão maus...
O senhor que não gostou do poema, está decerto no seu direito, os motivos que invocou são os dele... Realmente não concordei, como viste. e interessante ver como as coisas mudam tão pouco tantos anos passados.
De Littleaxe a 9 de Agosto de 2012 às 00:27
Foi musicado pelos V12, grupo português de heavy metal, em 1990
Littleaxe, só me posso congratular com a escolha!!!
Será que se poderá ouvir a vossa perfomance?
De
anonimo a 26 de Dezembro de 2008 às 11:30
Andava a navegar pela NET e vim ter ao seu blog e não me evito de comentar este poeta e esta poesia que por amor de DEUS quem gosta de um poema onde o poeta quer que morra tudo menos ele....
por favor que poesia horrivel....cheira-me a comu
Anónimo, bom dia e Boas Festas!
Como é possível, tantos anos passados, depois do 25 de Abril e ainda ter medo de escrever a palavra "COMUNISMO"!
Não, não se trata do comunismo partidário, mas da doutrina política, imaginada e levada à cena, por Marx e Engels, mas eu entendo, há gostos para tudo, aliá como, no poema. Está no seu pleno direito de não gostar de não gostar e de o expressar da forma como o fez. Eu sou plural e aceito o seu gosto mas, por favor, neste tempo de liberdades plenas, pelo menos, na de opinião, não tenha medo de escrever: "COMUNISMO" ou "COMUNISTA"!
De
anonimo a 26 de Dezembro de 2008 às 12:47
ca estou outra vez , não tenho medo de escrever comunismo, a palavra só ficou em metade para condizer com o partido porque felizmente está a desaparecer......
quanto á srª emiele ,desculpe minha senhora,mas está ver alguem a cantar este poema horrivel,pois parece-me que era recusado por todas as editoras,nem o Manuel Alegre o declamava......
De
Emiéle a 26 de Dezembro de 2008 às 13:18
Por acaso, senhor anónimo, vejo muito bem este poema ser cantado, que até tem ritmo para isso.
Se o ler bem (creio que não o fez, leu-o debaixo da luz que preferiu acender) pode ver pode ver que é o exacto inverso do «Viva la Morte!», grito dos falangistas espanhóis - curiosamente acompanhado de "abaixo a inteligência" - porque aqui a lista que tanto o incomodou faz sentido com o refrão de
«Ai rosas de leite e sangue.
que só a terra bebia!»
Claro que gostos são gostos.
E, já agora, se calhar também é da minha baixa inteligência, não entendi a que propósito aparecem aqui os partidos políticos.
Meu caro.
Volto mais tarde, pois a minha vida, aesar de reformado, não é só esta e tenho imensas coisas com que me enterter. Não podia, no entanto deixar de lhe responder uma vez que volta à carga, com o seu "fantasma". Sei que deve ser um drama e que deve sonhar os dias e noites com as criancinhas e demais viventes, neste planeta, consumidos avida e prazentosamente por esses que diz estarem a acabar. Dou-lhe um conselho, de amigo, não se vanglorie pois há mais e mais perigosos dos que diz estarem no fim, ou quase. Sabe, são os que gostam e entendem os poemas de Jorge de Sena e de muitos outros, que apesar do anterior regime. tudo ter feito para os eliminar, a semnte foi germinando e agora com mais resistências aos infinitos venenos que lhe atiraram e continuam, pelo seu exemplo a atirar.
Permita-me só mais um acrescento: Não se pode musicar? Está deveras enganado ou então pouco entende quer de poesia, quer de música.
Anónimo, porque incapaz de se descobrir. Quem vive com fantasmas na cabeça...
Já agora, um VIVA à visão sempre percutante, ainda que aqui ou ali, chocante, do grande Jorge de Sena!
Inframodal, obrigado pela visita e pelo comentário, tão a propósito.
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