Ao reouvir o discurso de Alípio de Freitas, numa das inúmeras comemorações que assinalaram, em 2007, o vigésimo aniversário da sua morte, e, como eu, fui um dos muitos, que estivemos em Setúbal, no seu funeral, não posso deixar de aqui, passados dois anos relembrar, este tão importante, como necessário, testemunho.
Também estive em Setúbal.Mas devo dizer que a canção que puseste em baixo é extraordinária,não só porque é muito bem cantada e( o galego era essencial )como porque é verdade.O cantador chegava de facto de madrugada e lançava a voz pela rua da Matemática para ver quem lhe dava guarida.Se não cumprimos o "colher" do Maio essa é uma história que não cabe em nenhuma homenagem mas também não cabe na pele que vestimos.Por isso nos sentimos tão mal nela.não acredito em profetas mas em poetas acredito sempre.AB
Adorei o teu comentário, ou melhor, as tuas referências. Sei que era assim o "Cantador", mas, só podia ser assim! Carregar a inquietação que carregou, toda a sua vida e tentar transmiti-la aos outros, de uma forma, que só ele sabia. Conto-te que em Moçambique, conheci antigos alunos dele, que conheciam e adoravam tudo o que se pudesse dizer dele. Foi e é, na verdade, UM POETA, profeta, nunca.
Venho atrasada que estes dias tenho andado mais ocupada do que costumo, mas não quero deixar de aplaudir esta homenagem. Muito boa ideia. Para quem lá esteve, ima recordação, para quem é mais novo uma novidade importante.