Sexta-feira, 30 de Março de 2007
Soube agora há pouco, a RTP-Açores vai incluir, na sua programação para o dia 25 DE ABRIL, de 2007, a estreia nacional da ILHA DE ARLEQUIM.

A notícia, aqui
Segunda-feira, 26 de Março de 2007

Pois bem, a notícia que eu ontem dizia, poder concretizar-se, aqui está.
A Ilha de Arlequim, será apresentada em Lisboa, no Teatro Dona Maria II, no próximo dia 31 de Março, pelas 18h00.
A notícia fica dada, espalhem a notícia.
Então, até lá.
Domingo, 25 de Março de 2007
As notícias correm, não nos mídia mas entre os amigos, que é a melhor forma de correrem.
Pois bem, o Zeca esteve na "Cestas de Cultura", em Vila Nova de Santo André, e logo, logo, voltou aos Açores onde, ontem, sábado. pelas 21h30, horas locais, no Auditório da Biblioteca Pública de Ponta Delgada, foi mostrada a "Ilha de Arlequim". O Governo Regional, esteve representado pelo Secretário Regional de Economia, e muitas outras pessoas, amigos, verdadeiramente amigos e não interesseiros, fizeram da sua participação um acto cultural de grande importância.
Chegam-me ecos que muito brevemente teremos o privilégio de uma apresentação em Lisboa, darei notícias atempadamente.
Quinta-feira, 22 de Março de 2007

Perante o esquecimento, nada melhor que lembrá-lo.
Então é assim, para quem possa e queira vê-lo.
O Zeca Medeiros estará amanhã em Vila de Santo André, no Alentejo com o Torna-Viagem, exactamente esse CD, que em 2005 ganhou o Prémio José Afonso, da Música Popular Portuguesa. Com ele, estarão o Paulo Borges, o João Domingos, o Gil Alves e os restantes membros do Coro dos Tribunais.
O concerto é integrado nas "Cestas de Cutura", daquela Vila alentejana.
Quarta-feira, 21 de Março de 2007
Hoje é dia de inundarmos de poesia, os nossos corações, aqui deixo a minha cota parte.
ÚLTIMA PÁGINA
Vou deixar este livro. Adeus.
Aqui morei nas ruas infinitas.
Adeus meu bairro página branca
onde morri onde nasci algumas vezes.
Adeus palavras combóios
adeus navio. De ti povo
não me despeço. Vou contigo.
Adeus meu bairro versos ventos.
Não voltarei a Nambuangongo
onde tu meu amor não viste nada. Adeus
camaradas dos campos de batalha.
Parto sem ti Pedro Soldado.
Tu Rapariga do País de Abril
tu vens comigo. Não te esqueças
da primavera. Vamos soltar
a primavera no País de Abril.
Livro: meu suor meu sangue
aqui te deixo no cimo da pátria.
Meto a viola debaixo do braço
e viro a página. Adeus.
Manuel Alegre
in "Praça da Canção" ed. Centelha/Coimbra, 1975
Quarta-feira, 14 de Março de 2007

FOTO: Pamela Villoresi
Da indignação, passei à felicidade, não total, mas intensa, e isso é que me interessa.
Estes meios de comunicação nacionais, (do continente), tentam dar razão ao lider madeirense, ao esquecerem que os Arquipélagos dos Açores e da Madeira, também são PORTUGAL.
Depois do recado, em termos bem mais suaves, passemos ao que nos chegou.
Sob o título, " O fim do princípio ", escreve Miguel Machete, um dos activos do Teatro de Giz, um texto lindíssimo, sobre a ante-estreia do Tele-Filme "AIlha de Arlequim".
Segundo ele, o Teatro Faialense, estava cheio e Zeca Medeiros no final da apresentação disse: " Esta foi uma experiência magnífica realizada em pleno, contra a maré. Nos tempos que correm tal conjuntura é pouco provável. Fazem-se coisas por razões diversas, impera o esquema de conquista de audiências, da comercialização das coisas/sentires, que não deveriam ser para «comercializar», sublinham-se as modas, apregoa-se e incentiva-se o consumo e o desgaste rápido, esquece-se o amor pela arte, pela partilha e pela vida".
Se mais alguma coisa houvesse para escrever, sobre o que se passou, tal, não seria necessário, mas quem quiser saber a notícia completa terá que aqui
Terça-feira, 13 de Março de 2007
Não posso deixar de estar indignado.
Como noticiei, no passado Domingo, no Teatro Faialense, na cidade da Horta, na Ilha do Faial, Arquipélago dos Açores, foi feita a ante-estreia do Tele-Filme de José Medeiros, "A Ilha de Arlequim". Presentes, para além do realizador e dos que directamente, estiveram envolvidos na sua produção, Teatro de Giz/RTP-Açores, estiveram, actores e as mais variadas entidades regionais, isto tudo mais uma numerosa comitiva, vinda de Itália e composta por parsonalidades do PICCOLO TEATRO DI MILANO", só uma das mais importantes companhias teatrais do Mundo. Pois bem, nem uma notícia nos chega, positiva ou negativa, nenhuma, mesmo. Entretanto os "merdia" estão cheios de floribertas , de belas e monstros, de vinganças, tudo material importado e de qualidade duvidosa, isto para ser simpático. Tenhamos vergonha e, ao mesmo tempo orgulho, naquilo que é obra de portugueses, do princípio ao fim.
Domingo, 11 de Março de 2007
Quando se tem amigos, estas coisas acontecem como por milagre.
Obrigado Emiéle por me devolveres um pouco de mim.
AQUI
Quinta-feira, 8 de Março de 2007

Com grande satisfação, vos comunico que é já no próximo Domingo, dia 11 de Março de 2007 que, esta co-produção da RTP-Açores /Teatro de GIZ, com realização de José Medeiros, irá ser apresentada em ante-estreia, no Teatro Faialense, na cidade da Horta.
Estarão presentes, uma representação do Teatro "Piccolo de Milão", composta por Alessandra Vinanti (produtora de "Arlequim e os seus dois amos"), Fracesco Viespro (responsável pelo arquivo histórico do Piccolo), Giovanni Soresi (assessor de imprensa, do Piccolo), Rosana Purchia (produtora geral do Piccolo), Giovanna Schepisi (diretora do Instituto Italiano de Cultura, em Portugal) e Pamella Viloresi (actriz).
Para além desta numerosa e significativa embaixada italiano, estarão presentes: o Zeca Medeiros, a Maria Botelho, o Carlos Guerreiro, a Mariana Abrunheiro, o Tiago Porteiro, o Bruno Correia, todos os elementos do Teatro de Giz e todos aqueles que tornaram possível, este trabalho. Espera-se também uma representação da RTP-Açores, encabeçda pelo seu director e vários representantes de entidades públicas e privadas.
Sabemos também que, lá para a Páscoa, será a estreia, nos vários canais da RTP e outras apresentações, em cinemas nacionais e internacionais.
Ficamos a aguardar mais notícias.
Por princípio, não sou muito de dias, disto ou daquilo, mas a MULHER, nos tempos que passam, e em Portugal, onde a direita teima a reduzi-la a objecto, a máquina de parir, sem direitos, sequer de decidir da sua sina, vou contrariar os meus pricípios e dedicar, a todas as mulheres, um poema de David Mourão-Ferreira, intitulado AXIX MUNDI
I
Cada mulher
o tempo
de se viver numa ilha
Cada mulher
o templo
que se constrói numa ilha
Cada mulher
o tempo
do vento sobre uma ilha
Cada mulher
o templo
que o vento destruiria
II
Esta mulher
no centro
do corpo traz uma ilha
Esta mulher
um templo
no centro da sua ilha
Esta mulher
o centro
já do templo não da ilha
Esta mulher
oh templo
de tudo na minha vida