Sexta-feira, 29 de Junho de 2007
Ontem, no Teatro Micaelense, tevo início o MusicAtlântico, Festival 2007, dedicado à Voz No Tempo.
Fui agradavelmente surpreendido pela excelência do grupo que nos visitou e nos brindou com uma excelente actuação, os:

Grupo, com quatro décadas de existência, tem vindo, ao longo dos tempos a reformular-se e a passar a sua arte de geração em geração.
Vala a pena ouvi-los e partilhar a excelência das suas vozes, o humor que colocam, nas interpretações e a qualidade do repertório.
O concerto apresentado, denominado, da Sonata à Salsa, contava com composições de Purcel a Bach, de Mozart a Brahms e Debussy e Ravel, de Lennon/McCartney a Chick Corea de A.C.Jobim a Cole/Mills.
Sem palavras!!!
Domingo, 24 de Junho de 2007
As recordações, são imensas, era a época dos exames. Deslocava-mo-nos para Évora, onde, no antigo Liceu, actual Universidade, se desenrolavam os exames. Paralelamente, decorria a Feira de S. João, uma coisa descomunal, feira de gado e de gados de diferentes espécies. Os exames, lá se iam fazendo, mas o apelo à festa, esse era o principal. Pois bem, também aqui nos Açores, se comemora o S. João, em especial na Ilha Terceira, onde se desenrolam as "SANJOANINAS", manifestação MAIOR, das gentes mais divertidas do arquipélago. Por aqui por S. Miguel, também, um pouco por todo o lado se comemoram os santos populares, e hoje é dia grande em VILA FRANCA DO CAMPO, onde S. João é padroeiro.
Por todos esses motivos e mais alguns, as obras estão paradas, refiro-me à minha casa obviamente, por isso a foto, que descobri, numa pesquisa na Google, e que resolvi publicar, homenageando assim toda a comunidade emigrante, que por todo o lado labuta, tentando melhorar a sua vida, as mais das vezes sem feriados nem dias santos. Mas hoje, as hobras, estão fechadas!

Segunda-feira, 18 de Junho de 2007
A Morte Nunca Existiu
Poema: António Joaquim Lança (pastor alentejano)
Música: José Mário Branco
Intérprete: José Mário Branco (in "Margem de Certa Maneira", 1972)
Tudo o que for vivente tem
Uma queixa que o percorre
E quando um dia a vida morre
A morte morre também
Essa já não mata ninguém
Onde nasceu se sumiu
Só p'ra esse corpo serviu
Ali fez as contas do Porto
Não vai dum p'ra outro corpo
Porque a morte nunca existiu
A morte não sai p'rá rua
Nem anda de terra em terra
E quando um dia a vida degenera
A morte, cada um tem a sua
Essa já não continua
Onde nasceu foi acabada
Depois foi ser enterrada
Com o corpo debaixo do chão
Mesmo nessa ocasião
Foi pela vida gerada.
Onde é que essa morte está?
Onde tem o acampamento?
P'ra matar milhares ao mesmo tempo,
Uns no estrangeiro, outros cá
Essa morte não haverá
P'ra que faça tanto corte
Inda mesmo que seja forte
Que haja isso, eu não acredito
Estragou-se o sangue, perdeu-se o esp'rito
Da vida passou à morte
Como é que podia ser
Uma morte só ter tanta substância,
O mundo ter tanta distância
P'ra tanto vivente morrer?
Cada um tem de a sua ter
E pela vida é que é fundada
Que ela, que anda de estrada em estrada
Ninguém tenha esse abismo
Quando se pára o maquinismo
É que fica a morte formada.
Sexta-feira, 15 de Junho de 2007
Depois de editar o último escrito, verifiquei que a placa não estava muito visível.
Para que se veja!!

Quinta-feira, 14 de Junho de 2007

Recebi hoje da minha cunhada São a notícia que lhe tinha sido veículada pelo Carlos Peninha do ACERT, sobre uma homenagem prestada a ZECA AFONSO, na capital do URUGUAI.
Transcrevo na integra a carta enviada, juntamente com as fotos que irei partilhar com todos vós.
Aqui a deixo:
De Andrés Stagnaro -Montevideo - Uruguay
Queridos amigos, todavía me dura la alegría y se que durará mucho más.
Agradezco a la Junta Departamental de Montevideo y a la Intendencia
Municipal de Montevideo por haber escuchado esta iniciativa y llevarla a
cabo. A los amigos de Casa de Portugal por haber apoyado y a todos
quienes han estado presentes de una u otra manera.
¡Gracias a todos !
Es la primera vez que Uruguay homenajea a un cantautor no uruguayo
con una placa en una plaza.
No se en cuantos lugares del mundo se le ha puesto una placa a Zeca,
pero si se que el día de ayer en esta ciudad por lo manos para mi, es
diferente. No me canso de pasar y sacarle fotos.
Les mando estas fotografías del día de ayer, las comprimí para que la
puedan recibir a todas, pero pueden pedirme la que les guste.
Abrazos
Andrés Stagnaro
Propositadamente, não acrescento, mais nada, porque desnecessário.
Quarta-feira, 13 de Junho de 2007

Aceitando o repto lançado pela Emiéle do Pópulo, desculpa, mas perdi a cábula de fazer links, aqui estou eu a dizer, que livros me acompanham, no dia a dia.
Assim, e como não podia deixar de ser, um Guia Prático da Hbitação, uma publicação da Secretaria de Estado da Habitação, que me tem sido muito útil; Depois um livro que me acompanha invariavelmente, através dos dias, trata-se de uma Antologia que reúne os ensaios de António Sérgio, uma selecção, prefácio e notas de Joel Serrão, editado pela Portugália; Depois coisas levesinhas, mas de qualquer forma para pensar ou ajudar a pensar, refiro-me ao Quadro Analítico da Corneação, de Charles Fournier da & Etc., bem como o, Manual de Civilidade para Meninas, destinado às escolas, da Pierre Louys, também da & Etc.; os Aforismos de Franz Kafka e Morrer a Rir (Epitáfios Apócrifos), de Hilário Antas, ambos da Ulmeiro.
São estes os meus companheiros diários, com quem tomo café ou chá, outra bebida que gosto e que aqui, nos Açores é de uma qualidade excepcional, quer o Verde (homenagem à Emiéle) quer o Preto, (para mim).
Terça-feira, 12 de Junho de 2007
Até a mim, me parece mentira, este é o tricentésimo, trigéssimo, terceiro, escrito que aqui deixo, e estou sem saber o que escrever.
Como a literatura sempre constituíu um desafio, aqui vou deixar, para reflexão uma fábula da autoria de João de Deus, do seu livro "Campo de Flores".
O CÃO E A PRESA
Um cão apanha um coelho
À margem de uma ribeira;
Mas vendo-o naquele espelho
Larga-o, salta a ribançeira...
E assim perde o que levava
E mais o que ambicionava,
Abençoada prudência
(E é esta a moralidade!)
Quantos pela aparência
Perdem a realidade.
Domingo, 10 de Junho de 2007

É este magnífico exemplar do Barroco, que Ponta Delgada, tem para oferecer a quem a visita.
A tomada da fotografia, cumpre exactamente o seu objectivo, uma vez que todo o Largo, em frente, é um munumental parque de estacionamento, tirando ao monumento, parte importante da sua grandiosidade e beleza. Parece-me que será esta, a altura ideal para dali desviar o estacionamento de viaturas, pois para lá da Igreja e do Museu anexo, existe a Biblioteca e Arquivo Dirtrital de Ponta Delgada e um aprazível Jardim. Há que olhar os HUMANOS, com outros olhos, que não os de contribuintes líquidos.
Quarta-feira, 6 de Junho de 2007
Momento da partida para mais uma viagem!

Terça-feira, 5 de Junho de 2007
Tive conhecimento, à pouco, nos noticiários, do regresso dos atletas que participram na Taça da Europa de Natação, onde conquistaram 24 medalhas, entre ouro, prata e bronze. Pois bem, à chegada só estavam os familiares.
Resta acrescentar que se tratava de ATLETAS descapacitados. Um país que trata assim, este punhado de atletas, pais, treinadores e dirigentes, não os merece.
Da minha parte, o maior orgulho em ser seu compatriota. OBRIGADO!!!
