Domingo, 29 de Julho de 2007
Foi na noite passada.
Zeca Medeiros, de regresso ao palco que o viu nascer como actor, cantou e encantou, uma plateia de amigos e de curiosos, que decidiram passar uma noite diferente.
Por razões óbvias, não vou comentar o que ouvi e vi, antes vou publicar um belíssimo texto, da autoria de Viriato Teles, um abraço para ti também, que nos foi distribuido pela organização, no início do concerto.
" O Zeca é um pássaro. Ele canta, encanta, inventa e reinventa, sem nunca cansar quem o ouve - e quem o vê. Porque ver o Zeca é tão importante como ouvi-lo. Há quem o compare a Tom Waits, mas em palco ele faz sobretudo lembrar Jacques Brel - na entrega, no modo inteiro como interpreta as suas cações de amor e mágoa, esperança e desencanto e saudades de um futuro em que não desiste de acreditar, mesmo se o presente tantas vezes parece empenhado em desmenti-lo.
Há um par de anos, quando publicou Cinefilias e Outras Incertezas - e depois, esse admirável Torna-Viagem, muito justamente coroado com o Prémio José Afonso - houve quem se espantasse com este talento. Como se o Zeca fosse um novato nestas andanças, como se só agora lhe tivesse dado para se pôr a escrever e a cantar coisas tão belas. Este espanto, confessado publicamente até por alguns intlectuais que tinham mais obrigação de estara tentos ao que de melhor se vai fazendo neste nosso país de tantas ingratidões, só pode ser compreendido à luz de uma inexplicável desatenção perante as coisas boas do mundo.
Porque a verdade é que os dotes de compositor e intérprete de José Medeiros já são do domínio público há pelo menos um quarto de século - desde que deu corpo ( e alma ) a um projecto que dava pelo nome de "Rosa dos Ventos" e se traduziu num disco a que, também na altura, poucos deram atenção : Rimando Contra a Maré, é um notável conjunto de canções onde Zeca ensaiava já aquele que iria ser, fatalmente, o seu caminho na música.
Depois - last but not least - o Zeca é, provavelmente, o mais autêntico dos cantores da sua geração. Aquilo que se ouve e vê, nunca é apenas aquilo que parece ser - é mesmo aquilo que é e que ele transporta para o palco como mais ninguém. É por isso que sabe tão bem ouvi-lo - e é por isso que é tão importante vê-lo cantar.
Ainda por cima, o Zeca é uma das melhores pessoas que me foi dado conhecer e ter como amigo, o que não é nada dispiciendo nestes tempos em que a honra e a verticalidade são tão desprezadas, em contraponto com a leviandade e a hipocrisia, convertidas em valores instituídos da sociedade do faz-de-conta em que nos querem fazer viver. Porque o Zeca é um homem do mundo e da música - mas que nunca nos dá música, e isto é o mais importante. Tudo o resto são cantigas."
Quanto ao concerto de ontem, falarei mais tarde.
Quarta-feira, 25 de Julho de 2007
Nunca é demais insistir.
Zeca, no Teatro Micaelense, é já no próximo sábado.
Um Torna-Viagem, de novo formato.
Quarta-feira, 18 de Julho de 2007
Esta foi tirada do "carne crua".
Cá por mim, já conheço,pelo menos,
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Esta foi tirada do "carne crua".
Cá por mim, já conheço,pelo menos, <a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/07/070716_sexo237razoes_pu.shtml" </="</" rel="noopener"/>duzentas e trinta e sete razões.
Segunda-feira, 16 de Julho de 2007
Zeca Medeiros, no palco do Teatro Micaelense.
Vai ser no próximo dia 28 de Julho de 2007, e sem mais considerações aqui vos deixo a notícia.
É de ir, disso não tenho dúvidas!!
Já agora vejam,
Sábado, 14 de Julho de 2007
Toda a semana, vejo, à mesma hora, cerca das dez e meia da manhã, uma dúzia de sargentos, do Exército Português, diezem-me que são músicos, numa suprefície comercial de Ponta Delgada, a tomarem o seu café da manhã, abandonando o seu local de trabalho por cerca de meia hora, senão mais. Ora eu, que fui militar miliciano, desde a alvorada ao toque de ordem, era impossível sair do quartel e fazer uma pausa assim. Será que os músicos, têm essa permissão? A mim, como contribuinte, choca-me ver o que vejo, porque pago parte dos seus ordenados, com os meus impostos e se fosse na privada, eles não sairiam, com toda a certeza!
Deixo-vos, um cartaz, do tempo em que os sargentos, eram Sargentos.
Dada a sucessão de notícias, talvez BOCAGE, tivesse a palavra adequada para reflectir aquilo que sinto, depois da última notícia, de mais uma professora do 1º ciclo, natural de Ovar e que não tem um mas TRÊS, CANCROS, diagnosticados e comprovados. Pois essa compatriota, sugeita a junta médica é dada como inapta, para o serviço, mas, há sempre um mas, um chefe, qualquer, decide riscar o "não" e colocar um "sim", o que a vai obrigar em Setembro a retomar as aulas e sofrer, um mês, para ter acesso a nova baixa médica. Perante isto, será que a ministra virá dizer novamente que nada tem a ver com o caso, e que só as juntas médicas é que determinam, com total autonomia, quem está, ou não, em condições de ser reformado, por incapacidade.
Não refiro onde esta senhora tem os câncros, porque, perante esta doença, só quem por ela passa, pode dar o valor, mas será possível que esta mulher, que eu ouvi, numa pungente entrevista na TSF, esta manhã, está em condições de enfrentar a escola?
Tem a palavra a ministra!
Segunda-feira, 9 de Julho de 2007
Ontem, mais uma vez tive a felicidade de poder assistir a mais um extraordinário espectáculo de música polifónica, proporcionado por um belíssimo grupo, originário da Córsega, chamado, "BÁRBARA FORTUNA", e constituído por: Jean Pierre Marchetti, terceira voz; André Dominici, baixo; Jean Philippe Guisanni, baixo e contracanto; Maxime Merlandi, segunda voz, que emprestam as suas magnificas vozes e acordes ao canto tradicional da Córsega, que tem a suas raizes mais profundas, na ancestral sociedade agro-pastoril, dessa ilha do Mediterrâneo.
Um reparo dirigido á organização: Há que ter mais respeito, por quem canta e por quem ouve, exactamente o inverso do que ontem aconteceu. O local, onde se desenrolou o concerto, magnífico em dignidade, e com as condições acústicas necessárias e suficientes, para qualquer actividade, peca por uma deficientíssima insonorização, pois está demasiadamente perto de uma via pública o que intrefere com o que se lá passa. Ouviam-se, os carros e as motos e até as pessoas a falar, quando passavam na rua, o que interferia com o que se desenrolava, no Auditório. Um aspecto a rectificar.
Sexta-feira, 6 de Julho de 2007
Vem aí um novo filme de Spike Lee, o problema que trata é demasiadamente actual, para ser esquecido.
Aqui vai:
Terça-feira, 3 de Julho de 2007
Tentei, de manhã, escrever aqui um post com link, mas saíu tudo errado. Vou agora tentar repeti-lo, desta vez certo.
Dizia eu que se tornou um hábito, visitar quotidianamente, intervindo, neste blog.
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Tentei, de manhã, escrever aqui um post com link, mas saíu tudo errado. Vou agora tentar repeti-lo, desta vez certo.
Dizia eu que se tornou um hábito, visitar quotidianamente, intervindo, neste blog.
<a href="http://opopulo.blogspot.com" aqui</a="AQUI</a" rel="noopener">.
Recomendo vivamente aos amigos e simpatizantes.
Apesar de todas as referências que já teve, entendo que nunca é demais, falar do que se gosta, visitem-no!