ESTOU NA SESTA

Falava hoje, a minha amiga Emiéle, no Pópulo, que só lhe apetecia hibernar.
Cá por mim, não me importava, desde que tivesse a companhia do Capuchinho Vermelho!



Isto, são delírios da SESTA, mas lá que era bom, não tenho dúvidas.

Segundo o Sol,
,
Afirma numa entrevista concedida ao Diário de Notícias, que os socialistas do governo, têm que virar, à ESQUERDA!
Será que o mandão ouvirá o Seu Presidente? Sim o Seu Presidente, pois não foi Nário Soares o escolhido para ir à luta com Cavaco? Ou foi só para espartilhar o que restava de socialismo, naquele partido?
Não faço links, porque o não merecem.

É uma boa panorâmica sobre o porto de Ponta Delgada, do outro lado ficam as estufas de ananazes, esse fruto milagroso que esta terra produz e que não tem par no mundo, apesar de com os abacaxis, se tentarem fazer comparações absolutamente inexistentes.
De resto, dizer que fui presenteado com dois belíssimos dias, em que o sol brilha para todos nós. A vida decorre com calma, exactamente o que eu necessitava, neste momento.

Dormi mal.
Não se me apagam da memória as imagens, que ontem nos chegaram de Espanha.
Terá Chavez, razão?
A manifestação dos "fascistas", espanhóis ontem em Madrid e os desacatos em Barcelona promovidos, por grupos de saudosos de um passado recetíssimo, fazem-me mal.
Depois por cá, os tiques autoritários deste governo e das polícias que tutela, também não são de modo a que nos aquietemos, sem dizer nada.
Vem-me à memória um poema de Manuel Bandeira, poeta maior da língua portuguesa, oriundo do Brasil, que nos deixou uma obra relevante.

NO VOSSO E NO MEU CORAÇÃO

Espanha no coração
No coração de Neruda
No vosso e em meu coração,
Espanha da Liberdade,
Não a Espanha da opressão.

Espanha Repúblicana:
A Espanha de Franco não.
Velha Espanha de Pelayo,
Do Cid, do Grã Capitão.
Espanha de honra e verdade
Não a Espanha da traição!
Espanha de Liberdade;
A Espanha de Franco, não!
Espanha Republicana,
Noiva da Revolução.
Espanha actual de Picasso
De Casals, da Lorca, irmão
Assassinado em Granada!
De Pablo Neruda, Espanha
Do vosso e em meu coração!
Espanha da Liberdade
A Espanha de Franco, NÃO.

Refiro com agrado o aparecimento destes cogumelos , primeiro porque são resultado das chuvas novas, tão necessárias à vida e depois porque indicia que a chuva, por cá, já não deve tardar.
Aconteceu no País Basco em ARATZ e certamente fez a felicidade de muitos apreciadores deste alimento.


De referir que o peso do maior foi de 1,900Kg e 1,200, o mais pequeno.
Gostava de ter estado na festa!

Vamos lá aprender com o mestre, James Brown.



Agora é só dar ao pé!

A Trillby do ai o cócó, pediu-me para entrar num jogo, e eu cá estou a cumprir a minha tarefa.

Abre-se aleatóriamente a página 161 de um qualquer livro, que esteja à mão e transcreve-se a 5ª linha, até ao final da frase.

Aqui vai:

- Ambas colaboram para criar o verdadeiro realismo e o saber total, "ao mesmo tempo positivo e metafísico, experimental e especulativo, tomando o ser na sua unidade, da qual o espírito só arbitrária e violentamente pode ser amputado, e na ordem de desenvolvimento
dos seus momentos, dos quais o espírito é o superior e o típico".

in, "Evolução Espiritual de Antero e Outros Escritos", de Joaquim de Carvalho

ANTÍLIA- Secretaria Regional de Educação e Cultura - Anga do Heroísmo


Agora, passo a bola à Emiéle do Pópulo e à Saltapocinhas das

Falava-se hoje no Pópulo , sobre o consumo do sal em Portugal. Comentei, e disse da minha experiência, mas para que não fiquem dúvidas, socorro-me do Joaquim Pulga que reflete exactamente o que penso sobre o assunto.

É exactamente como me sinto, neste momento.
Aproxima-se a volta às Ilhas de Bruma, para outros à Atlântida e o que há para levar, ou seja, a continuação da mudança, é um sem fim.
Vou ser menos assíduo porque há que pôr as coisas em ordem para a marcha.
A imagem que aqui trago, pouco terá a ver com o que digo, mas é só assim, trabalhando em bando, é que iremos conseguir fazer as nossas obrigações.
Por outro lado, trazer à colacção as "Galinhas do Mato" a que nós, no Alentejo, chamamos "Fracas", pelo som que emitem, é uma homenagem a Moçambique e à sua capital que comemorou 120 anos, na passada semana e uma lembrança de José Afonso e ao seu albúm homónimo.

Os que andarem atrasados ou adiantados, só têm que passar por CÁ e acertar o relógio.