Uma amiga, fez-me chegar esta delícia!
Agora que o Verão estiola os miolos dos políticos e manda para o desespero milhares de compatriotas nossos, sabe bem dá-lo a conhecer.
Soneto quase inédito
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
JOSÉ RÉGIO
Soneto (quase inédito) escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos.
Tão actual em 1969, como hoje... E depois ainda dizem que a tradição não é o que era!!!
Arroz de Tamboril à Pescador
Ingredientes:
Confecção:
Coza o tamboril em água e sal.
Depois limpe as espinhas e peles e guarde a água de cozedura do mesmo.
À parte leve ao lume, num tacho, o azeite, a cebola picada, os alhos, o louro e os pimentos cortados às tiras.
Logo que a cebola esteja cozida junte os tomates, limpos de peles e sementes, cortados aos bocados.
Ferva um pouco até estar bem cozido e adicione a água onde cozeu o tamboril (o dobro do volume do arroz).
Tempere com piri-piri.
Prove para ver se está bom de sal (pois a água do peixe já leva sal) e logo que comece a ferver junte o arroz lavado e seco.
Quando o arroz estiver cozido junte os bocados de tamboril.
Sirva num tacho de barro e enfeite com mexilhões grandes e coentros picados.
fonte: Câmara Municipal de Portimão
JORGE VIEIRA ( n. Lisboa 1922- m. Estremoz 1998)
Escultura, gravura e desenho.
Curso de escultura da ESBAL (18 valores), estudou na Slade School of Fine Arts em Londres sob a orientação de Henry Moore, F.E. Mc’ William e Reg Butler (1954)
Considerado um dos mais importantes escultores portugueses do século XX pela força, sensualidade liberta e modernidade da sua extraordinária obra em terracota, bronze, ferro e pedra.
Premiado no Concurso Internacional do Prisioneiro Politico Desconhecido - Tate Gallery London (1952).
Tem uma vasta obra pública (Dois Grupos escultóricos Comptoir Suisse – Lausanne; Grupo escultórico – Pavilhão de Portugal em Osaka; Estação do Metro do Saldanha; “Homem Sol” na Expo, Lisboa; conjunto escultórico na Praça do Município em Lisboa; Monumento ao Prisioneiro Politico Desconhecido em Beja, entre muitas outras).
Realizou a sua exposição individual (escultura) na CAT em 30 de Agosto de 1985.
MONUMENTO AO PRISIONEIRO POLÍTICO DESCONHECIDO
Assim, sem mais, um poema erótico de: - Carlos Drummond de Andrade
Amor é bicho instruído
Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
MÃOZINHAS DE BORREGO COM ERVILHAS
Ingredientes:
- 12 mãozinhas de borrego
- 2 cebolas
- 200gr. de banha
- sal q.b.
- colorau q.b.
- pimenta moída q.b.
- água q.b.
Como fazer:
- Refoga-se o borrego com os temperos todos e, quando esteja a meio da cozedura, junta-se lhe as ervilhas.
Quando as ervilhas estiverem cozidas, rectificam-se os temperos e está pronto.
E, bom apetite!!!
NOTA:
Esta é uma receita de Mariano Ferreira, o "Chefe Mariano" de Estremoz, editadas, em postais ilustrados, pela Câmara Municipal de Estremoz, nas suas "18 Receitas de Borrego".
O video de hoje, tem duas razões muito especiais para ser publicado.
A primeira é o lembrar o grande músico que é o Júlio Pereira, a segunda, tem a ver com o Festival Maré de Agosto, quando se aproxima mais uma edição.
Deixo-vos hoje com uma pintura colectiva de Cruzeiro Seixas e de Mário Botas.
Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas nasceu na Amadora em 1920.
Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio mas é o convívio com outros artistas (Marcelino Vespeira, Mário Cesariny, Fernando de Azevedo, etc.) que o leva ao neo-realismo, em meados dos anos 40, e logo depois ao Surrealismo. No final da década, integra o grupo “Os Surrealistas” (Mário Cesariny, Mário-Henrique Leiria, Pedro Oom, Eurico da Costa, Carlos Calvet, António Maria Lisboa, Fernando José Francisco, Risques Pereira e Fernando Alves dos Santos) e participou na sua primeira exposição colectiva, em 1949.
Mário Ferreira da Silva Botas (Nazaré, 23 de Dezembro de 1952 - Lisboa, 29 de Setembro de 1983), foi um artista plástico português.
Na vila natal passou a infância e a adolescência. Ali fez os seus estudos primários e secundários.
Em 1970 ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa, onde se licenciou em 1975 com alta classificação.
O seu nome ficou no entanto ligado à pintura, ao desenho e à ilustração. Fez a primeira exposição individual na Nazaré em 1971. Em 1973 expôs na Galeria S. Mamede em Lisboa. A sua obra recebeu então a atenção dos galeristas e críticos de arte tanto em Portugal como no estrangeiro e foi reconhecida como de uma enorme qualidade e inovação.
Faleceu com 30 anos a 29 de Setembro de 1983 em Lisboa vítima de uma leucemia diagnosticada em 1977. Em Setembro de 1984 foi instituída a Fundação Casa-Museu Mário Botas na Nazaré.
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