NOTA: Experimentem a trocar a palavra "Fuhrer" , por "Primeiro Ministro", este ou o que se adivinha!!!
Hoje, 11 de Fevereiro de 2011, sinto-me outro, caíu mais um ditador, Mubarak.
Por cá, continuamos neste vai e volta, que não aquece nem arrefece, mas que poderá levar a um movimento popular de modo a que a coisa mude e esta gente, se torne gente, para que "isto", possa, efectivamente, mudar.
Deixo-vos com um texto de Armindo Rodrigues, um médico, poeta e tradutor, com fortes raízes alentejanas.
"Olho à roda. É esta gente que me cerca a minha gente, esta língua surda e sibilante que escuto a minha língua, esta pobre terra a minha terra.
À gente a amo e a detesto mais que a nenhuma outra, por ser a que tem, mais que nenhuma outra, a mesma educação colectiva que eu, os mesmos defeitos e virtudes a jactando-se daqueles e cultivando-os.
À língua, porque é a que falo mais usual e correntiamente, a que melhor me exprimo, e acho por isso mais melodiosa e bela de quantas línguas há.
E à terra, por nela ter nascido e me haver acostumado desde muito novo a amá-la, desejaria eu, como minha pátria, que mais pródiga fosse, mais amena e cuidada, e mais me pesa que não pertença a todos".
Armando Rodrigues (1904 - 1993)
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