Grande música, grandes ícones. É curioso o facto de esta música ter sido composta a pensar nos movimentos sociais norte-americanos; afinal, a América é tão vasta e viveiro de subversões que ainda hoje nos ensinam e tanto inspiram; Malcolm X, Black Panthers, Rosa Park e claro, Martin Luther King,Jr. The Coloured sublevation! Nem por acaso...
Pois é "Inframodal", as coisas, nunca são por acaso!!! Estamos num "Tempo", em que se deve voltar a tocar na tecla, isto apesar de, à frente da América estar um Afro-Americano.
81 anos!!!!! É fantástico como o tempo passa. E por outro lado, em relação aos nossos sonhos, passa tão devagarinho. Contudo vai andando. Sem Guerra Fria, e neste momento simbolicamente na Casa Branca senta-se um negro. Devagar mas vai.
Emiéle, são 81 anos e tantos, que ainda não aprenderam... Quanto à guerra fria, não srerá como era dantes, mas, para nossa desgraça, ainda não acabou, antes, tomou outras estratégias, quiçá tão ou mais graves que aquela a que te referes. Depois falas-nos no Obama, que eu aceito como um passo no sentido certo, mas nós temos o "nosso", sentado na bancada do CDS. Como são as coisas...
Mas já a neta dele, vegetariana o que não é nenhum mal uma escolha como outra qualquer, dedica-se a umas causas http://diario.iol.pt/moda-e-social/lydia-guevara-che-guevara/1070830-4061.html um tanto ou quanto frágeis. Não gosto de estar sempre a falar na fome em África, mas esta cruzada dos 'anti-bife' recorda-me sempre quem morre de fome. Isto é que quem pode escolher aquilo que come.
Quanto à neta, procurei entrar para ver e não consegui, mas enfim, lá que ela seja vegetariana, tem todo o direito a isso agora quanto ao resto, um pouco de bom senso, não faz mal a ninguém e então, quando se fala em fome no Mundo e se lêem notícia como aquelas de morte por fome em Moçambique e noutras partes do Mundo, cito esta porque foi das últimas e diz-nos alguma coisa, o que é preciso é comer, para não morrer.
De facto, há certos moralismos dificilmente entendíveis à luz de uma globalização injusta e desigual. Temo é que estes sejam em muitos casos os ditos "novos movimentos sociais"... mas isto levar-nos-ia tão, tão longe...