O escrito da Emiéle sobre os seus ”diabinhos”, lembou-me "os", da “minha rua”.
A “minha rua”, é o meu mundo, da mesma forma que a rua de todos, é o mundo de cada um, mas a minha, é especial.
Nunca me tinha acontecido, nos muitos sítios por onde andei, mas agora, a “minha rua” tem a particularidade de pertencer a duas freguesias, metade para cada uma mas duma forma especial.
Eu explico, poderia ser a partir de um determinado ponto, começar a ser da outra, mas não, é o todo da rua, pelo tracejado que a divide do princípio ao fim, lado direito para a Fajã de Baixo, lado esquerdo para Rosto de Cão (São Roque), isto no sentido Norte-Sul.
Até aqui nada de mal.
O problema coloca-se, quando da limpeza da dita, os varredores de cada freguesia, só limpam o “seu” lado. Tudo bem, desde que limpassem ao mesmo tempo, nos mesmos dias, nada disso, cada um limpa quando lhe apetece.
Acontece que a rua é toda arborizada com plátanos o que lhe confere um infindável número de folhas caídas, todos os dias, que se espalham pela rua toda.
Como é fácil entender, de nada vale limpar de um lado, se o outro não for limpo na mesma altura, o que equivale a dizer que a rua está permanentemente suja e que os quintais e jardins das moradias são, um repositório das folhas que o vento, dispersa a seu belo prazer, por tudo o que é lugar.
Daqui resulta que, praticamente, todos os moradores, já apresentaram queixa nas respectivas Juntas, para que se harmonizem e planifiquem uma limpeza eficaz, coisa que, até ao momento, ainda não teve solução.
Calhou-me agora a vez, de ser eu a fazer o protesto e o facto é que dois dias depois, dois varredores da Junta do meu lado, apareceram e têm estado a fazer a limpeza TOTAL.
Acontece que não possuem, quanto a mim, os instrumentos necessários para uma limpeza conveniente, pelo que, o que limparam de manhã, à tarde já está, de novo sujo, e isto sem ser de “avental”.
Agora um pouco mais centrado com a realidade, direi que o principal, são os pólens, que andam no ar e que a deficiente limpeza, fazem proliferar, agravando a susceptilidade para as alergias, o que no caso do meu agregado familiar, é um facto.
Estou convencido que um “veículo aspirador” de folhas e de outros detritos urbanos, seria o ideal e custeado pelas duas Juntas, em apreço, não seria demasiado dispendioso e a eficácia, essa seria certamente melhorada.
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