É uma arte que nos afronta, não? Quer pelo fato de todos os modelos serem gordinhos, quando todos desejam desesperadamente estar "na linha" - uma tortura! -, quer pelo fato de nos jogar em rosto, quase candidamente, os horrores praticados atrás dos muros, atrás das lonas de circo, longe de nossos olhos.
Sem dúvida, genial!
Bom final de semana! ;)
Mirian, talvez em vez de "afronta" eu diria "esmaga". Não no sentido literal do termo, que, contudo, não podemos dispensar, mas a dimensão das formas evidencia melhor, neste caso, a barbárie cometida e noutros a realidade que todos queremos esconder. Botero é, na verdade, um dos grandes criadores da actualidade.
De
Emiéle a 21 de Março de 2010 às 11:22
É sempre impressionante. É que há volumes que falam por si. Eu acho que até gosto dele racionalmente, mas não sei se gosto emocionalmente.... :)
Emiéle, tens alguma razão nessa dualidade, entre o racional e o emocional.
De zegarr a 24 de Março de 2010 às 00:26
Se a intenção é perturbar, está conseguido. E só perturbando se consegue consciencializar.
Ora viva o mê mano dos Algarves.
Pelos vistos, estamos de acordo, mais uma vez. Só dizer que sim, uma das funções da ARTE é perturbar, para conseguir a consciencialização e aqui, Botero consegue-o de uma forma avassaladora.
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