Uma canção, um autor, dois interpretes.
De Maria a 2 de Maio de 2010 às 16:02
Grande canção - os dois vão tão bem...:))
Já não me lembrava dela cantada pela Nara Leão, gostei muito de a ouvir, imagino que Zeca Afonso, também tenha gostado...
De Maria a 2 de Maio de 2010 às 17:06
O meu comentário (a pontuação é a maior culpada) está péssimo:))
Não é que eu o saiba fazer muito melhor mas, talvez fique melhor assim :Gostei muito da interpretação de Nara Leão, não me lembrava que ela o tinha feito...Posso imaginar que o Zeca Afonso, também, tenha gostado...
De Anónimo a 4 de Maio de 2010 às 21:58
o Zeca era um espirito livre. não se limitava a fingir "ser", "ERA". e era o mais importante. eu sinto uma grande dor e uma falta enorme daquele Homem, que sem nunca me ter visto, no entanto me viu tantas vezes. quando ele cantava, as vozes calavam-se. era respeito e admiração. e quando um dia ele partiu, ficou um vazio, que a meu ver não foi, não poude ser preenchido.
sim, ele gostou de certeza da versão da nara leão, pois muitas vezes convidou artistas vários para os seus concertos, e para estes era uma honra acompanhá-lo.
1º de maio. de 1974,lembro-me tão bem!
na altura era a euforia e a esperança. agora a tristeza e o desânimo.
mas, no meio deste desânimo, vêm-me a memória o poeta:
mesmo na noite mais triste, no meio da escuridão
há sempre alguém que resiste,
há sempre alguém que diz Não!
viva abril, e viva o 1º de Maio. que a memória de todos os que se sacrificaram por um ideal, e por uma sociedade mais justa e verdadeira permaneça.
que não se deixe apagar a memória.
obrigada, pela explêndida lição de História
abraço.
silvya
Anónima, que é a Silvya.
Pegas nesta ideia da canção e lanças-te a responder ao global dos escritos que eu aqui deixe, obrigado.
Neste momento um tanto ou quanto tardio, por razões várias, em que eu aqui volto, dou por mim a ler-te e a comparar com as dificuldades que por aí vêm. As "datas", são cada vez mais só "datas", até que o mundo estoire e tornem de novo a ter o significado que verdadeiramente, nunca deveriam ter deixado de ter. Veremos!!!
Gostei imenso do que disseste.
Maria, respondo-te neste aos dois.
Não te preocupes que descuidos desses, todos temos.
Quanto à canção e aos interpretres, parece-me, nada mais haver a dizer. O Zeca porque a fez e a cantou, como só ele o fazia e a Nara, uma menina, ainda, que tão bem lhe soube pegar e cantar, com aquela força que só ela tem.
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