Sábado, 21 de Outubro de 2006
Hoje, a Emiéle deixou no PÓPULO, um poema de Mário de Sá- Carneiro, "QUASE".
Deixo aqui, um poeta esquecido, do meu Alentejo, Manuel João Mansos, do seu livro, "Voz Insurrecta"
O meu canto cheio de dores
É espelho do Alentejo.
Sofre da injustiça os rigores
A planÃcie no triste cortejo
Dos seus queridos, amados filhos,
Que deixam o campo despovoado
E chorando amargos trilhos
Estamos, ó Alentejo amado!
Todos os homens de vontade
Em pôr termo à emigração,
Porque, Alentejo, tu, na verdade,
És terra de carne, vinho e pão,
A ProvÃncia da Fraternidade
E dor dos poeta que lá vão!
É verdade, a poesia é, de facto, a maneira de dizer para além do que queremos, o que nos vai na alma.
A mim, neste momento em que estou muito ocupado, é a muleta ideal. De resto, tudo bem, estou ansioso pela mudança, desta calma alentejana, para a calma dos Açores, mas a vida é assim mesmo: "um composto de mudança", saibamos fazê-la.
É verdade, a poesia é, de facto, a maneira de dizer para além do que queremos, o que nos vai na alma.
A mim, neste momento em que estou muito ocupado, é a muleta ideal. De resto, tudo bem, estou ansioso pela mudança, desta calma alentejana, para a calma dos Açores, mas a vida é assim mesmo: "um composto de mudança", saibamos fazê-la.
De
Emiéle a 25 de Outubro de 2006 às 22:06
Já por aqui tinha passado, mas sem tempo para escrever.
O que seria dos nossos blogs sem a poesia, não é? São como as flores numa casa, basta um poema para tudo ficar mais belo.
De resto um poema ao Alentejo é sempre comovente. Terra maravilhosa de um povo bom.
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