Quinta-feira, 23 de Setembro de 2010

ÀS QUINTAS, GASTRONOMIA!

Hoje, uma sugestão diferente.

Trata-se de um licor tradicional que me habituei a tomar como um digestivo da maior qualidade. Para além de se fazer em casa, o que lhe empresta um cariz especial.

Experimentem, não é difícil e vão ver que o difícil, é vê-lo terminar!!!

 

 

 

 

Licor de Leite

 

Ingredientes:


•    1 kg de açúcar ;
•    1 litro de álcool a 70 graus ;a)
•    8 paus de chocolate ou 8 cigarros de chocolate (60 g) ;
•    1 limão ;
•    1 vagem de baunilha ;
•    1 litro de leite cru ;
•    filtros de papel

NOTA: a) Há que faça com aguardente
Confecção:


Num recipiente de boca larga (ou um garrafão) deita-se o açúcar, o álcool, a baunilha, o chocolate raspado, meio limão com a casca cortado em bocadinhos, meio limão descascado e cortado em bocadinhos. Adiciona-se finalmente o leite, mexe-se com uma colher de pau (ou chocalha-se) e deixa-se ficar de infusão, tapado, durante 15 dias, mexendo todos os dias.
Passado este tempo, retiram-se os pedacinhos de limão com uma escumadeira e filtra-se o preparado a pouco e pouco, retirando cuidadosamente os resíduos. Se o filtro se romper, volta a filtrar-se o licor de modo a obter-se um preparado límpido.
Os resíduos reservam-se para a preparação do pudim de Natal.
Há quem retire todas as peles brancas ao limão para evitar que o licor amargue.
Este licor prepara-se a tempo de estar pronto para a festa do Natal.


publicado por felismundo às 08:00
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Sábado, 10 de Abril de 2010

UMA NOTÍCIA PARA REFLECTIR

Veio hoje, no Jornal on line A UNIÃO, porque a achei de interesse público aqui a deixo, aberta aos vossos comentários e opiniões.

Ao Jornal A UNIÃO e ao seu autor, Paulo Sousa Mendes, com a devida vénia.

 

"Sábado, dia 10 de Abril de 2010
tel. 295 214 062 . 295 214 275 fax: 295 214 030 emails: auniao@auniao.com . publicidade@auniao.com

SATA deve ser a 'low cost' dos açorianos

Publicado na Sábado, dia 10 de Abril de 2010, por Paulo Sousa Mendes

Os transportes são fundamentais para a vivência da nossa realidade arquipelágica, principalmente os transportes aéreos e marítimos. Contudo, ao longo da breve história da nossa Autonomia, nunca se estabeleceu um debate sério e verdadeiro acerca das razões que têm dificultado o serviço público de transportes.
Subsistem autênticos mitos que rodeiam os meandros da nossa política de transportes aéreos. Interessará assim, desvanece-los.
O primeiro mito prende-se com o estatuto dos nossos 'céus', contrariado por Regulamentos Europeus1 que reforçam a organização e utilização do espaço aéreo no céu único europeu e que, segundo os quais, a exploração aérea comercial dos Açores não está vedada, ao contrário daquilo que é comummente difundido, servindo para confundir qualquer discussão séria sobre a política de transportes aéreos na nossa Região.
A difusão do primeiro mito deve-se à possibilidade, prevista também por regulamentação europeia2, de um Estado-membro impor uma obrigação de serviço público para ligações aéreas regulares que sirvam regiões consideradas periféricas ou ultra-periféricas, de forma a assegurarem preços acessíveis, dada a pouca apetência comercial oferecida, o que explica a razão pela qual uma companhia aérea 'low cost' opera a partir de São Miguel para outros países europeus3, exceptuando o continente português.
É na obrigação de serviço público que reside a origem do segundo mito, a alegada 'mais valia' comercial das rotas inter-ilhas e entre o arquipélago e o continente, dando azo à reivindicação popular de abrir o espaço aéreo açoriano a companhias designadas 'low cost', o que não deixa, em parte, de ser um contra-senso, se considerarmos o primeiro mito, assim como as declarações proferidas por Michael O'Leary, CEO da companhia aérea de baixo custo Ryanair, à PressTUR, quando descartou a possibilidade de estabelecer rotas para os Açores.
Até as rotas para a Madeira são pouco atractivas, pois nas palavras do próprio Michael O'Leary: “No tempo que demoro a fazer uma rotação para o Funchal em que transporto 300 passageiros, posso fazer três rotações para Madrid e transportar mil passageiros”.
O próprio Secretário Regional da Economia, em Abril de 2009, confirmou o desinteresse das companhias aéreas de 'low cost' em explorar o mercado açoriano, dado que nunca recebeu nenhuma solicitação nesse sentido. Muito provavelmente, as companhias aéreas 'low cost' só demonstrarão algum interesse, se a Região vier a financiar tal operação, colmatando eventuais prejuízos. Contudo, essa será uma estratégia, no mínimo, irresponsável, quando temos uma companhia aérea da Região.
Desta forma, chegamos ao terceiro mito. De quem é a responsabilidade pelos actuais preços praticados? Da SATA ou do Governo Regional? Uma questão falaciosa, pois a SATA é uma empresa detida, na sua totalidade, por capitais públicos, da Região.
As petições públicas, que por aí correm, exigindo que se 'abram os céus' da Região às companhias aéreas 'low cost' são irrealistas por duas razões. Em primeiro lugar, porque o céu já se encontra 'aberto' e em segundo lugar, porque as companhias áreas de 'low cost' não estão interessadas em operar no nosso mercado. Faria, pois, mais sentido promover petições públicas exigindo que o Governo Regional baixasse as tarifas.
Numa época de crise, em que as companhias aéreas de todo o Mundo registam prejuízos, a nossa empresa regional regista lucros, como se o lucro de um serviço público fosse unicamente financeiro!
O lucro de um serviço público reside na qualidade oferecida e na satisfação das necessidades dos seus utentes, ainda mais quando a SATA é obrigada a prestar um serviço público, enquanto entidade adjudicatária, através de Resolução da Região, ao abrigo de regulamentação europeia2, a qual obriga à prática de tarifários acessíveis, o que, na minha opinião, está longe de ser regra.
Assistimos porém, exactamente, ao contrário. A Região desinveste na SATA e explora os utentes do serviço público. Tudo para apresentar resultados financeiros que a tornem apetecível a uma, eventual, aquisição, por parte de interesses privados.
Os utentes, por sua vez, atribuem culpas à SATA e ilibam o Governo Regional, quando simultaneamente, e face à falta de qualidade do serviço prestado, suspiram pela sua privatização, alimentando o quarto mito: o 'privado' é sempre melhor do que o 'público'.
É claro que os quatro mitos, quando desmitificados são contraditórios, mas enquanto certezas que circulam, por entre o senso comum, são factores extremamente sólidos para explicar o mau funcionamento dos transportes aéreos na Região.
Urge assim, exigir melhores serviços públicos e para isso, há que investir na sua qualidade. Porque afinal, a SATA até poderá oferecer tarifários 'low cost'!

1 Regulamento (CE) n.º 551/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 10 de Março de 2004 e o Regulamento (CE) n.º 2150/2005 da Comissão de 23 de Dezembro de 2005 que estabelece regras comuns para a utilização flexível do espaço aéreo.

2 N.º 1 do Art. 4.º do Regulamento (CEE) n.º 2408/92 do Conselho de 23 de Julho de 1992.

3Uma companhia aérea ‘low cost’ que afinal pratica tarifas semelhantes à TAP e à SATA. Por exemplo, um bilhete (tarifa não flexível) entre Ponta Delgada e Viena, na companhia aérea ‘low cost’ é quase equivalente ao custo de um bilhete (tarifa residente, não flexível), na TAP ou na SATA, entre Ponta Delgada e Lisboa com ligação até Viena."


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Segunda-feira, 1 de Março de 2010

SEMANA CULTURAL DOS AÇORES, EM LISBOA

 

 

Acontecimento de uma tão grande importância, não podia deixar de fazer parte das notícias do ESTOUNASESTA, razão porque aqui vos trago o programa.

 

SEMANA DA CULTURA AçORIANA NO SãO LUIZ
02 MAR 2010 a 07 MAR 2010 | 00:00
Semana da Cultura Açoriana no São Luiz

25 ANOS DE MÚSICA ORIGINAL NOS AÇORES
LANÇAMENTO
2 MAR
TERÇA ÀS 18H30
JARDIM DE INVERNO
ENTRADA LIVRE
Classificação a definir

Lançamento do songbook, CD e DVD de um projecto ambicioso, dedicado à canção de autor açoriana; um olhar sobre o passado com o qual se pretende ajudar a desbravar caminhos para o futuro. Três obras que se complementam entre si e que em conjunto homenageiam e revisitam a profícua produção musical original nos Açores a partir do ano 1982, três registos indispensáveis para a divulgação e compreensão da cultura açoriana e dos seus criadores. Após a apresentação será visionado o DVD.

Intervenientes Ana Maria Teixeira da Silva (Directora do Teatro Micaelense), Rafael Fraga (co-autor do songbook, director musical), Augusto Macedo (co-autor do songbook) e José Medeiros (realizador do DVD)

OS JOVENS E A CRIAÇÃO ARTÍSTICA NOS AÇORES, HOJE
2 MAR
TERÇA ÀS 21H00
JARDIM DE INVERNO
ENTRADA LIVRE

Na sequência do Concurso LabJovem – Jovens criadores dos Açores, enquanto projecto que visa incentivar a criatividade, servindo de plataforma a uma nova geração de artistas açorianos, propomos o debate entre alguns vencedores das duas edições do concurso e elementos dos júris sobre a temática da criação artística nos Açores ou promovida por açorianos. Serão apresentadas duas performances de dança, desenvolvidas no âmbito deste programa. A primeira, intitulada 3.1, de Beatriz Oliveira e Maria João Gouveia, e a segunda, apresentada pela primeira vez no âmbito do Concurso Europeu Do you speak European?, com coreografia de Maria João Gouveia, e executado pelas alunas da Escola de Dança Ana Cymbron.

Intervenientes Paulo Teixeira da Silva (Design Gráfico), Gonçalo Tocha (Vídeo), Joana Dias (Ilustração), Cátia Guimarães (Artes Plásticas), Beatriz Oliveira (Dança) e Maria João Gouveia (Dança).


EXTENSÃO DA MOSTRA LABJOVEM
DE 2 a 7 MAR
TODOS OS DIAS NO HORÁRIO DA RESTANTE PROGRAMAÇÃO
ENTRADA LIVRE

Exposição de alguns trabalhos vencedores das edições do LabJovem – Jovens criadores dos Açores, 2007 e 2009 nas áreas de Ilustração, Design gráfico, Fotografia, Vídeo, Artes Plásticas e Dança.


OS AÇORES E A ARQUITECTURA
3 MAR
QUARTA ÀS 18H30
JARDIM DE INVERNO
ENTRADA LIVRE

A arquitectura nos Açores tem suscitado um crescente interesse junto de investigadores e público em geral. A formulação das principais características da arquitectura popular ou vernácula em contraponto com a dita erudita constitui motivo essencial para uma revisitação por parte de especialistas que se têm dedicado ao seu estudo. Simultaneamente, será abordada a arquitectura contemporânea, que nos últimos anos conheceu um incremento de qualidade e quantidade no território açoriano. Acompanha este painel uma exposição sobre a arquitectura conhecida por “Estilo Micaelense”.

Intervenientes Manuel Graça Dias (moderador), João Vieira Caldas (Arquitectura Popular), Isabel Soares de Albergaria (Arquitectura Erudita) e José Manuel Fernandes (Arquitectura Contemporânea)


VITORINO NEMÉSIO – E DEPOIS…
OS AÇORES E A LITERATURA
4 MAR
QUINTA ÀS 18H30
JARDIM DE INVERNO
ENTRADA LIVRE
Do ‘viveiro’ açoriano de que falava Vitorino Nemésio, saiu ele próprio já na peugada de outros. Figura ímpar no meio cultural açoriano e nacional, Nemésio não tem sido esquecido e tem sido continuado por uma geração prolífica que o tem presente mesmo quando dele se distancia e se enfronha por novos caminhos.

Intervenientes Nuno Costa Santos (moderador), Fernando Cristovão, Onésimo Teotónio de Almeida, Vasco Pereira da Costa, um outro interveniente a anunciar


ZECA MEDEIROS
CAFÉ CONCERTO
4 MAR
QUINTA ÀS 23H30
JARDIM DE INVERNO M/3

Autor de séries como Xailes Negros, Mau Tempo no Canal ou Gente Feliz com Lágrimas, Zeca Medeiros é um artista multifacetado com obra feita na música, no cinema, na televisão e no teatro. O seu trabalho Torna-Viagem foi agraciado com o prémio José Afonso em 2005.

PREÇÁRIO €5


25 ANOS DE MÚSICA ORIGINAL NOS AÇORES
CONCERTO
5 E 6 MAR
SEXTA E SÁBADO ÀS 21H00
SALA PRINCIPAL M/3

Em 1982, os Construção deram o mote a uma nova fase de produção musical original nos Açores, sustentada nos anos seguintes pela extensa produção de ficção da RTP-Açores e consolidada com os inúmeros compositores e intérpretes que, entretanto, se afirmaram bem além das fronteiras das ilhas. Agora, passados vinte e cinco anos, o Teatro Micaelense propõe um novo olhar sobre alguns dos temas mais emblemáticos da canção de autor açoriana, apresentado por um ambicioso naipe de músicos que leva a palco um espectáculo inovador e requintado, servido por arranjos exclusivos de Rafael Fraga.

PREÇÁRIO €8 a €15 (com os habituais descontos SLTM)


ANTHERO - O PALÁCIO DA VENTURA
TELEFILME – RTP AÇORES
5 MAR
SEXTA ÀS 23H00
JARDIM DE INVERNO
ENTRADA LIVRE
Classificação a definir

“Pretendo desvendar os mistérios e grandezas de um homem extraordinário. Se conseguir passar essa mensagem a quem conhece menos bem a vida e obra de Antero de Quental, cumpro a minha missão.”

Realização José Medeiros


ORQUESTRA ANGRAJAZZ
BAILE
6 MAR
SÁBADO ÀS 23H30
JARDIM DE INVERNO M/12

Orquestra Angrajazz é um projecto de formação musical na área do jazz, levado a cabo pela Associação Cultural Angrajazz desde 2002, com o apoio da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e da Direcção Regional da Juventude. É constituída por jovens músicos residentes na Ilha Terceira, Açores a maior parte dos quais oriundos de filarmónicas e é dirigida pelos músicos Pedro Moreira e Claus Nymark. A Orquestra Angrajazz tem participado deste então no Festival Internacional de Jazz de Angra do Heroísmo, e tem tocado em vários palcos dos Açores e no Festival de Jazz do Funchal em 2003. Em Maio de 2006, lançou o seu primeiro CD, intitulado Orquestra Angrajazz com Paula Oliveira. Já tocou com grandes nomes do jazz nacional como Paula Oliveira, Mário Laginha, Zé Eduardo, Afonso Pais, Mário Barreiros e Hugo Alves, que acompanharam a orquestra nas suas várias apresentações no Festival Angrajazz.

PREÇÁRIO €5

ORQUESTRA REGIONAL LIRA AÇORIANA
7 MAR
DOMINGO ÀS 17H30
SALA PRINCIPAL M/3

A Orquestra Regional Lira Açoriana foi criada em 1998 por iniciativa da Presidência do Governo dos Açores/ Direcção Regional da Cultura. Dirigida pelo maestro António Melo, a Lira Açoriana compõe-se de uma centena de jovens músicos recrutados em dezenas de filarmónicas dos Açores. Com um diversificado repertório de música ligeira e erudita, a orquestra serve de suporte ao aperfeiçoamento das bandas da Região, assumindo-se como símbolo da unidade regional. Entre as actividades que já desenvolveu contam-se as participações na Expo’98, em Lisboa e na Expo Am Meer, na Alemanha, além de concertos em vários pontos do País e da Região.

PREÇÁRIO ESPECIAL €5 (sem lugares marcados)


GASTRONOMIA
Ao longo da semana, a ementa do Spot São Luiz incluirá pratos característicos da gastronomia açoriana. Haverá ainda oportunidade de degustar os produtos açorianos nas happy hours do Jardim de Inverno (em articulação com a programação).

Co-Produção Teatro Micaelense e Direcção Regional da Cultura
Co-Apresentação SLTM
Alto Patrocínio Governo Regional dos Açores
   

Propositadamente e dado a qualidade do programa, não saliento nenhuma actividade, antes os convido a verem, todas ou a maior parte.

 

[ag_Anthero-2.jpg]

 

 


publicado por felismundo às 21:13
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Domingo, 28 de Fevereiro de 2010

MÚSICAS AO DOMINGO - 2

 Temos hoje a "BRIGADA VICTOR JARA", num registo de 1977, o seu primeiro álbum, "EITO FORA".

 Na foto que aparece no vídeo podem ver-se: Jorge Seabra; Arnaldo Carvalho; Ananda Fernandes; Né Ladeiras; Amilcar Cardoso e Manuel Rocha.

NOTA: Arnaldo Carvalho e Manuel Rocha, ainda integram a formação actual.

 

música: pézinho da vila

publicado por felismundo às 08:05
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Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2010

AINDA O SÃO GABRIEL, ENTÃO E AGORA?

Voltamos ao assunto, que andava em "banho-maria", sem se saber o porquê das coisas.

Depois porque houve aquele problema todo com a carga, incluíndo o caso dos "Cavalos Lusitanos", que tanta celeuma levantou.

Hoje, chega a notícia.

Qual será o desenvolvimento da história?

Os lesados serão ressarcidos?

Gostava de ter uma resposta.

 

https://1.bp.blogspot.com/_k6wG6kPDYyA/SwiKtiNx8WI/AAAAAAAABIU/OVHixwZUeRc/s1600/s_gabriel.jpg

 


publicado por felismundo às 19:06
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Quinta-feira, 28 de Janeiro de 2010

ÀS QUINTAS, GASTRONOMIA!

Volto com esta rubrica e com a Cozinha Tradicional dos Açores.

 

Nada melhor que um CALDO DE PEIXE e, para isso é na Ilha do Pico que ele se nos apresenta como um dos mais requintados e apreciados de todo o arquipélago.

 

Cá vai:

 

 

Caldo de Peixe

caldodepeixefc9

AREIA LARGA – PICO


Ingredientes:
Para 20 pessoas

* 6 a 8 kg de peixe de pelo menos 4 espécies (bicuda, sargo, muge, roucas, garoupa, lírio, etc.) ;
* 1 ramo de salsa ;
* 3 folhas de louro ;
* 1 kg de tomate ;
* 7 a 8 cebolas ;
* 10 baga de pimenta-da-jamaica (pau de cravo) ;
* 4 dl de vinho branco ;
* 3 colheres de massa de malagueta ;
* açaflor (açafrão) ;
* vinagre ;
* 1 kg de batatas ;
* 2,5 dl de azeite ;
* sal
* Para o molho cru:
* 1 molho de salsa (muito grande) ;
* 8 a 10 cabeças de alho (com a pele roxa) ;
* 3 colheres de sopa de sal grosso (aprox.) ;
* açaflor ;
* vinagre


Confecção:

Corta-se o peixe em postas grossas e leva-se a cozer em lume brando num tacho com água, a salsa, o louro, o tomate e as cebolas cortadas aos quartos, a pimenta-da-jamaica, o vinho branco, a massa de malagueta, açaflor, vinagre e sal a gosto, o azeite e as batatas cortadas ás rodelas grossas.
À parte cozem-se batatas inteiras descascadas (uma por pessoa).
Num almofariz pisa-se a salsa com os dentes de alho (sem tirar a pele roxa), o sal grosso, açaflor e um pouco de vinagre. Estando tudo em papa, junta-se um pouco de água simples, batendo. Rectifica-se o paladar.
Para servir, põe-se o tacho na mesa e tira-se o peixe para uma travessa. Em cada prato coloca-se um bocadinho de peixe de cada espécie e uma batata inteira. Rega-se com o molho cru (verde). Ao mesmo tempo, serve-se o caldo em tigelas deitando em cada uma colher de molho cru. Come-se o peixe e a batata a mesmo tempo que se vão bebendo golinhos de caldo.

Variante: Há quem junte cominhos no caldo ou no molho. Em Madalena deitam vinho no caldo em vez de molho cru.

 

fonte: Editorial Verbo


publicado por felismundo às 08:00
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Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2010

DE FARO A SANTA MARIA

 Tinha, ontem visto a capa do DIÁRIO DOS AÇORES, que mostrava a indignação do presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, pelo que se passou com duas crianças que faziam a viagem entre Faro e S.ta Maria. 

Espero que se investigue e se apurem as responsabilidades, dos envolvidos e que este episódio sirva para que se estabeleçam voos que liguem o Algarve aos Açores, sem ter que fazer escala em Lisboa.

Deixo-vos um vídeo em que a mãe das crianças, espelha toda a sua indignação pelo sucedido.

 

 

sinto-me:

publicado por felismundo às 14:58
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Quinta-feira, 7 de Janeiro de 2010

AINDA, OS CAVALOS LUSITANOS

 

A notícia veio hoje no "AÇORIANO ORIENTAL", com origem na LUSA.

 

Lusitanos do "São Gabriel"

 

 Dois dos sete cavalos de raça lusitana resgatados do navio São Gabriel, que encalhou a 21 de Novembro, em S. Miguel, já foram entregues aos proprietários, depois de pagas as cauções.

 João Morais, presidente do conselho de administração da empresa municipal "Hortaludos", proprietária de um dos animais, afirmou hoje à Lusa que nem todos os proprietários concordaram com os valores da caição proposta pela "Titan", empresa que efectuou a operação de resgate dos animais. (Lusa)

 

A esta hora já estará, certamente, a ser desmantelado ou recuperado o que, também, já pouco interessa.
A verdade é que os proprietários das mercadorias que ele transportava, se as quiserem têm que as tornar a pagar agora como caução à empresa que as resgatou.
Entretanto a "caixa negra", que diria as razões porque o navio encalhou, deve estar tão negra que a não conseguem decifrar e o Belmiro, acrescenta mais uns cobres à sua parca algibeira.

publicado por felismundo às 23:26
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Domingo, 27 de Dezembro de 2009

MÚSICAS AO DOMINGO

 Volto ao Zeca Medeiros e a mais uma canção, que nos ofereceu em Faro, na Soc.  dos Artistas, no passado dia 5 de Dezembro.

 

 

música: Despe-te que suas

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Domingo, 13 de Dezembro de 2009

À ESPERA DO EPÍLOGO

Publicou no passado dia 10 o Blog, 100nada um post sob o título: "OS CAVALOS LUSITANOS DOS AÇORES".

 

 

Despertou-me logo todo o interesse e, com o desenrolar dos comentários, fui ficando alerta para o que aí viesse e o que se adivinha que venha, não será nada de bom. Aliás basta ir ao Blog referido e ver a sequência das conversas, primeiro os "CAVALOS", corroborada pela notícia do DN que também lá está, em link, e depois pelo aparecimento da Carmen que está a viver, na pele, a realidade de ficar sem nada, se não pagar o que as inenarráveis leis do MAR, implicam.

Aos que duvidam, basta ler, AQUI, pesquisa que a Catarina do, "100 NADA", também teve  o cuidado de publicar.

Perante tudo isto, só me resta perguntar:

- Como está o assunto?

- Qual o bapel da, BOX LINES,  empresa do império Belmiro de Azevedo, nisto tudo?

- Qual o papel dos Transitárioa", a quem se pagou o frete?

- Qual o papel das Seguradoras?

 

Estou, siderado, tenho "coisas" para mandar de barco para os Açores, tal como já mandei todo o grosso da minha bagagem, quando me decidi ir para lá viver, e não sei que fazer.

 

 

 

Não terão as autoridades marítimas portuguesas, uma palavra a dizer? Ou lavam daí as suas mãos? E o Governo dos Açores, ao ver delapidado o património dos seus, que poderá fazer?

 

Gostava de ter e obter, respostas a estas questões, que urgem pois o tempo passa e "OS CAVALOS, TAMBÉM SE ABATEM".

 

NOTA: Os meus agradecimentos à Catarina do "100nada", que me alertou e motivou a colocar aqui este alerta, para que todos os que tenham que utilizar o transporte marítimo, estejam alertados para este problema e assim tentar arranjar formas de o tornear.
sinto-me: preplexo e furioso

publicado por felismundo às 13:06
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