MÃOZINHAS DE BORREGO COM ERVILHAS
Ingredientes:
- 12 mãozinhas de borrego
- 2 cebolas
- 200gr. de banha
- sal q.b.
- colorau q.b.
- pimenta moída q.b.
- água q.b.
Como fazer:
- Refoga-se o borrego com os temperos todos e, quando esteja a meio da cozedura, junta-se lhe as ervilhas.
Quando as ervilhas estiverem cozidas, rectificam-se os temperos e está pronto.
E, bom apetite!!!
NOTA:
Esta é uma receita de Mariano Ferreira, o "Chefe Mariano" de Estremoz, editadas, em postais ilustrados, pela Câmara Municipal de Estremoz, nas suas "18 Receitas de Borrego".
Teria gostado mais de aqui vos deixar uma fota de meia carcaça de borrego, mas também não gosto de ferir sensibilidades e optei por deixar estas magníficas costeletas, para lembrar o borrego, coisa que não aparece com frequência aqui nos Açores.
Estou tentado a fazer a sua introdução, por estas bandas mas primeiro tenho que ver o porquê de não haver, se há alguma incompatibilidade. Veremos o que fazer.
Por ora, vamos matando a saudade com as carcaças que nos chegam do continente europeu.
Borreguinhos de Azeite
ALDEIA NOVA DE SÃO BENTO
Ingredientes:
Para 6 pessoas
Confecção:
Corta-se o borreguinho em bocados pequenos, que se barram com uma papa feita com os alhos pisados com sal grosso e a pimenta em grão. Deixam-se ficar assim umas horas. Depois colocam-se numa frigideira e regam-se com azeite. Tapa-se esta e coloca-se sobre lume muito brando. De vez em quando vai-se sacudindo sem a destapar.
Quando não se sentir líquido destapa-se; se o suco da carne tiver desaparecido e o borreguinho se apresentar louro, está pronto.
fonte: Editorial Verbo
Não é que já não me lembrava do almoço?
Com a aproximação do 25 de Abril, até a fome se vai, mas, é preciso comer e hoje uma receita, simples mas com todo o sabor da época.
1/2 borrego (muito novo)
3 dl de azeite
6 dentes de alho
Sal (grosso)
Pimenta (em grão)
Corte o borrego em pedaços pequenos, depois de limpo e arranjado. À parte faça uma massa com os alhos pisados com o sal grosso e a pimenta em grão. Besunte muito bem os pedaços de borrego com esta massa e deixe-os repousar, cerca de cinco horas.
Passado esse tempo, coloque-os num tacho e regue-os com azeite. Tape o tacho e leve-o ao lume, muito brando. De vez em quando, sacuda-o sem destapar.
Assim que não sentir líquido no tacho, destape-o. Verifique se os pedaços de borrego estão louros e se o molho desapareceu.
Sirva.
A Páscoa aproxima-se com uma velocidade incrível, lá pelo meu Alentejo, os borregos adquirem uma importância primacial enquanto que, aqui pelos Açores, a dificuldade em consegui-los, é um facto. No ano passado, ainda consegui arranjar um borreguito que depois foi transformado, naquelas iguarias que me são familiares, com a imprescindível participação da minha mulher, que domina, como ninguém, a boa cozinha alentejana.
Apesar de tudo, ainda consegui umas costeletas e mais uns tantos nacos de carne menos nobre, que nos vai permitir fazer um bom "ensopado".
Não, hoje não se trata de "ensopado", mas sim de "costeletas".
Vamos a elas!
1 kg de costeletas de borrego
200 g de banha
4 cebolas
6 dentes de alhos
2,5 dl de vinho branco (maduro e bom)
4 cravinhos da Índia
Sal
Pimenta
Leve um tacho com a banha a lume brando. Introduza as costeletas, deixe-as alourar levemente e retire-as. Corte as cebolas em rodelas, pique os alhos e leve-os a estrugir na banha em que fritou as costeletas, conjuntamente com o cravinho. Tempera com sal e pimenta e volte a introduzir as costeletas. Acrescente água para que a carne coza bem. deixe refogar e adicione o vinho branco. Levantando fervura, rectifique os temperos. Quando prontas, retire-as e coloque-as na travessa de ir à mesa.
Cubra com a cebolada e sirva-as acompanhadas por batata cozida.
Aproxima-se, a passos largos, a Páscoa e com ela, na gastronomia do Alentejo ganha preponderância o "BORREGO".
Aproveito esse facto para homenagear um conterrâneo meu, de nome Mariano Ferreira, mas que todos conhecem pelo "Chefe Mariano", um mestre cozinheiro de elevado gabarito, ele que chefiou cozinhas como as do Hotel Alentejano, Café Águias D'Ouro e Pousada Raínha Santa Isabel.
É dele, areceita que hoje aqui deixo, fazendo juz a uma cozinha saudável.
Põem-se as carnes a cozer. Depois de estarem cozidas, coze-se o grão, no caldo das carnes.
Faz-se um refogado com os condimentos todos e põem-se o feijão verde e a abóbora a refogar.
Quando estiverem refogados, junta-se o grão. Vê-se se estão bem temperados e rectifica-se, se necessário.
Serve-se em prato de barro com as carnes por cima.
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