Hoje, permitam-me, subverto um pouco as coisas e vou deixar-vos uma obra de um amigo, que não é pintura mas sim, escultura.
Ora vejam:
Jorge VIEIRA (1922-1998)
Escultor e desenhador lisboeta, Jorge Vieira (n. Lisboa, 1922, e m. em Évora, 1998) permanece na memória de muitos como autor do monumental
Homem-Sol
erguido no Parque das Nações, para a Expo98. Com as suas hastes atravessando o espaço em múltiplas direcções,
Homem-Sol
constitui uma espécie de testamento-síntese da obra que Jorge Vieira criou ao longo de uma carreira de cerca de 50 anos. Uma obra duplamente pioneira, pela renovação dos materiais escultóricos, como pela renovação poética da linguagem da escultura, que testou nas formas cheias, redondas, de um imaginário pagão trabalhado no barro (touros, crescentes lunares, sóis...) ou na pedra, mas também nas formas austeras, abertas, de linhas e planos estirados no metal, em que o artista experimentou uma redução fundamental da forma a signo.
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