Será que ainda alguém se lembra?
Deixo-vos esse problema e estas magníficas imagens que são bem o relato do que se passou depois, para dourar a situação essa parceria, ímpar, da música açoriana: Zeca Medeiros e Susana Coelho.
Já todos sabemos que houve um incêndio no prédio do HOT, que o impede de funcionar.
Sabemos também que o prédio é propriedade da Câmara Municipal e que o ineterrupto funcionamento do HOT CLUBE é, por demais razão para a sua continuidade, naquele local.
Mudá-lo, seria uma machadada, imensa, na história da música em Portugal. Daí o entendermos perfeitamente e apoiarmos a atitude da Direcção, ao não caucionar a mudança para a sala 3 do S. Jorge, ainda por cima com todas as deficiências, em termos de insonorização e o difícil encaixe na programação das duas instituições.
Daqui da "SESTA", apelamos que se meta mãos à obra, e que se restitua, ao HOT CLUBE DE PORTUGAL, o seu berço original, na Praça da Alegria.
Assim mesmo, sem palavras, um grupo de que gosto muito, em especial do Manuel Cruz, um enorme talento.
Deixo-vos hoje com Júlio Pereira.
Palavras com "tempo" determinado, contudo a época eleitoral que se avizinha, levou-me a acordar da "sesta" e a dá-la, aqui.
Ouçam-na, e tirem as vossas conclusões.
Sei que sou suspeito, dada a afinidade que, com ele, tenho, mas não posso deixar de referir a noite de 26 de Agosto, na Praça do Município, em Ponta Delgada.
Zeca Medeiros, foi o convidado para a última "Noite de Prestígio", deste ano.
Eram 22h00 quando o espectáculo começou e, do Zeca, não se pode esperar só música, ele é o "preformer" total, pois não sabe cantar sem representar, dado que o actor e o autor confundem-se plenamente.
Dizia eu que o espectáculo tinha começado. Entretanto, iniciava-se a segunda composição, quando a chuva decidiu, também, participar.
Num espectáculo ao ar livre, fácil é perceber o que aconteceu, uns minutos de estoicismo, assumidos por TODOS, com a chuva a cair, os plásticos a começarem a cobrir as aparelhagens, até que, foi absolutamente impossível continuar. Vamos aguardar, foi o pedido e, S. Pedro, passado um bom quarto de hora, começou a atender as súplicas de todos quantos, encostados à ombreiras dos prédios circunvizinhos, aguardavam que assim fosse.
Passada a chuva, depois dos músicos terem limpado convenientemente os seus instrumentos, verificados todos os sistemas de som e de luz, ocupadas as cadeiras, cuidadosamente limpas com os lenços de papel, de cada um, eis que recomeça a cena, sem que ninguém tenha arredado pé.
Depois foi o espectáculo, com o retorno a temas como os dos "Xailes Negros" e de todos os outros álbuns, já editados, como, "Cinefilias e Outras Incertezas" e "Torna Viagem" e por fim, algumas novas composições que irão aparecer, tão breve quanto possível.
Para além do Zeca, tivemos músicos como o Gil Alves, o Mike Ross, o Paulo Borges, o Carlos Frazão, o Maninho, O Moniz Correia, o Rafael Fraga e o Álvaro Pimentel e as vozes da, Filipa Pais, da Marta Pereira e da Pilar Silvestre, tendo o som estado ao cuidado do Raúl Resendes.
Noite memorável, de chuva de "ESTRELAS", que acabou com a aparição, sempre oportuna dos, "Bora Lá Tocar".
Jorge Palma, sem palavras!!!
Mais, pintura portuguesa contemporânea.
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