Quinta-feira, 25 de Setembro de 2008

VOLTEMOS A FALAR DA SESTA

 

Esta, a sesta como a via e interpretava, Almada Negreiros, em 1939.

 

Agora a notícia:

 

Sesta: Associação desafia empresas a adoptarem esta técnica de relaxe

25 de Setembro de 2008, 13:43

Santarém, 25 Set (Lusa) - Por que razão não hão-de as grandes empresas juntar às estratégias de relaxe (como massagens ou spas), para renovar as energias dos seus trabalhadores, objectos como pufs, redes ou esteiras que permitam simplesmente... dormir no local de trabalho?

A pergunta é feita pelo advogado Prates Miguel, presidente da Associação Portuguesa dos Amigos da Sesta, que sábado realiza a sua II Conferência Nacional em Alcanena, distrito de Santarém.

Acérrimo defensor da prática de dormir meia ou uma hora depois do almoço, como medida essencial para a harmonia dos biorritmos, Prates Miguel disse à agência Lusa que o encontro de sábado visa mostrar que a correria da sociedade actual, sem uma reparadora sesta, tem implicações em áreas vitais das nossas vidas.

"A Sesta no Trabalho" é o tema de abertura da conferência, a cargo de Fernando Gonçalves, director do Centro Distrital da Segurança Social de Leiria, seguindo-se "A Sesta e Produtividade", pelo economista e gestor Manuel Marques Barreiro.

A APAS convidou o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Paulo Marques Augusto, para falar sobre "Sesta e Segurança na Estrada", ficando para o compositor/cantor Pedro Barroso o tema "A Música, a Pausa e o Silêncio".

"Sesta Infantil", pela psicóloga clínica Mafalda Leitão, e "Sesta e Saúde Mental", por Raul Cordeiro, da Escola Superior de Saúde de Portalegre, são os outros temas da conferência.

Com 223 sócios, um deles honorário (o ex-presidente da República Mário Soares) e outro de mérito (o presidente da Câmara Municipal de Estremoz, cidade que acolheu a primeira conferência), a APAS concentra a maioria dos seus sócios nos distritos de Leiria (90), Portalegre (34), Lisboa (23) e Coimbra (22), pelo que Alcanena, junto ao nó de acesso à A1, tem uma "excelente localização".

"Queremos que o tema da sesta entre na discussão pública. Hoje temos outros ritmos, mas este deve ser um tema de debate", disse Prates Miguel, sublinhando que a APAS convidou pessoas que "sabem do que estão a falar" porque quer ser uma "corrente de opinião credibilizada".

Segundo disse, a associação não quer ir "tão longe" como a China, que em 1949 levou a sesta para a Constituição, mas gostaria que o movimento "se vá espalhando", o que tem vindo a acontecer, também graças à forma como tem sido tratado na Comunicação Social.

O seu propósito, afirmou, é "atirar uma pedrada no charco", com uma preocupação de "rigor", alicerçada em argumentos de "autoridades na matéria".

"Antes a associação era objecto de sátira, mas o sarcasmo foi arredado porque ninguém tinha pensado nas vantagens do equilíbrio biológico que a sesta proporciona", afirmou, sublinhando que o assunto deixou já de ser paródia e começa a ser levado a sério.

A ideia de criar a APAS surgiu depois da leitura, em 2001, de uma crónica do escritor José Eduardo Agualusa, que invocava razões científicas para defender a sesta como benéfica.

"Praticante remoto" da sesta - desde que, em criança, dormia debaixo da laranjeira da horta do pai, em Montargil - Prates Miguel afirmou que a sua reacção, na altura, foi a de pensar: "afinal não sou um preguiçoso".

Enfrentou a paródia na Conservatória, quando, em 2003, deu o passo para a criação da associação - uma das maiores dificuldades foi encontrar um código de actividade que enquadrasse a sesta, acabando por ficar "um que dava para todas".

A segunda adesão - do então deputado e actual secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros -, deu-se na noite em que recebeu o cartão de constituição da APAS e, daí, a associação chegou à Assembleia da República.

Dos 13 associados dos primeiros tempos, a APAS passou para os 223, a maioria dos quais homens (perto de 190) e com idades entre os 41 e os 60 anos (pouco mais de 120), tendo actualmente uma "mascote", uma associada com três anos.

Professores, técnicos, funcionários públicos, industriais e médicos são as profissões com mais adeptos, mas também há um padre, dois deputados, uma governadora civil, actores, músicos e escritores.

MLL.

Lusa/fim

 

O movimento continua, até à vitória final!!!


publicado por felismundo às 17:55
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Segunda-feira, 21 de Julho de 2008

CURIOSIDADES

 

Não tenho por hábito ler este tipo de jornais, primeiro porque, nas ciddes onde normalmente vivo, não aperecem e depois porque, onde aparecem, não me despertam interesse por aí além.

Com a estadia, aqui na Cidade Invicta, de vez em quando, passo-lhes os olhos por cima. Hoje, peguei no Global e apesar do meu preconceito, tirando um erro de palmatória, encontrei algumas notícias de que gostei.

Comecei por ler a coluna do desporto, e aí fui dar com uma notícia nos desportos motorizados, um dos meus preferidos e deparo-me com o erro. Afirma-se que o piloto de todo o terreno, Nani Roma, da Mitsubichi, é italiano. Falta de conhecimento, total ou então confusão pelo nome, que o apelida e bem de Roma, mas, puro engano, Nani Roma é espanhol e antigo vencedor do Paris-Dakar, em motos.

Depois, duas outras notícias me chamaram a atenção, não pela imprecisão, mas pelo conteúdo, realço: " a posição de Francisco Louçã, sobre o abate de sobreiros, na zona onde se vai construir a nova cadeia. Lembrou que os sobreiros, foram plantados, à cerca de cinco anos e que a sua plantação foi paga pelo estado (todos nós), e pela cominidade europeia e que agora o estado decide, contra a vontade das populações, destruir o que, ao tempo, fez bem, e contruir o que as populações não desejam.

A outra notícia de relevo, diz-nos que os terrenos onde se desenrolou a concentração motard  de Faro, no último fim de semana, são propriedade da Diocese do Algarve e que estão reservados para a construção de uma nova urbanização imobiliária. Lindo, ver os desígnios de Deus, metidos na especulação imobiliária, somando para o aumento do cimento, numa zona já tão saturada, dele e numa área, tão sensível como a da ilha de Faro. Coisas de Deus!!!


publicado por felismundo às 15:56
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Segunda-feira, 9 de Junho de 2008

COMO É DIFERENTE SER PATRÃO

Estou farto de ver e de sentir, as forças da ordem da república portuguesa, actuarem, sem dó nem piedade, sempre que os trabalhadores se reunem, sobre qualquer pretexto. São actuantes, duros, mesmo, não se importando de avançarem sobre os manifestantes, quando estes, mais não fazem do que gritar bem alto o desamor que os governantes deste país, por eles nutrem.

Desde sexta-feira passada que assistimos ao patrões da camionagem, assumirem e fazerem a paralização das suas viaturas e a de outros, que querendo trabalhar, são coagidos a o não fazer.

Por outro lado, sabemos que o que se está a passar, constitui crime, segundo as nossa leis. A Guarda Nacional Républicana, deslocada para os vários lugares onde essa gente está a actuar, ajuda-os, na sua acção, como foi demostrado pelas imagens passadas nas mais variadas televisões. Por seu turno os piquetes que actuam no sentido da paralização das viaturas, ameaça ealerta para os perigos que podem acontecer a quem decidir avançar. Casos há, de viaturas que foram apedrejadas, com as consequências que se  adivinham e a guarda. nada, mas nada faz, para os deter. Como é diferente o seu modo de actuação!

O governo, também nada diz, e hoje, desde Argel, o primeiro Sócrates, apela à calma e ao bom senso, ele que tão arrogante é para com os trabalhadores, apela, assim para os patrões.

Onde é que eu, nós, vivemos?

Que país este, que tem dois pesos e duas medidas?

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publicado por felismundo às 17:11
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